Dr. José Valdivino de Carvalho - Ex - membro da Academia Cearense de Letras |
RECUERDO
Publicado no Livro "Tardes sem Sol" - EDIÇÃO FAC-SIMILAR COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO AUTOR - 1911 / 25 de fevereiro / 2011
Publicado no Livro "Tardes sem Sol" - EDIÇÃO FAC-SIMILAR COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO AUTOR - 1911 / 25 de fevereiro / 2011
Olhos serenos, de mistério e sonho!
Lembro-lhe as mãos, o andar, o talhe grego
E aquela linda boca de criança...
Deusa e menina, nobre flor morena...
Ninguém a via, que a não quisesse.
Fartos cabelos negros sobre os ombros
E o fio fino do coral dos dentes.
Hoje ela é minha, a minha dama augusta,
Rainha absoluta do meu lar.
Mas sempre o coração me diz, ansioso,
Numa palavra apreensiva e rouca:
- Ai de ti! ai de ti! não fossem teus
Estas mãos, estes olhos, esta boca!...
José Valdivino
Linda poesia de amor!
ResponderExcluirCOMENTÁRIO ENVIADO POR E-MAIL
ResponderExcluirÉ realmente um dos mais lindos do Papai! Demonstra, exatamente, o grau de ternura e amor que o mesmo tinha pela mamãe. Não consigo ler esse poema sem me emocionar.
Obrigado, Flávio.