José Rosemberg &Ana Margarida |
NUNCA MAIS
Nunca mais
teu corpo belo e quente
A aquecer-me nas longas
noites frias.
Nunca mais
aquele amor ardente
Cheio de encanto, paixão e
poesia.
Nunca mais
teus sábios ensinamentos
De tuberculose, tabagismo e
biologia molecular,
A saciar minha sede de
conhecimentos,
Além, querido, de tua cultura
invulgar.
Nunca mais
as viagens ao velho mundo,
Nossos passeios, unidos, de
braços dados.
Nunca mais
contemplaremos juntos,
Felizes, aqueles museus
encantados.
Nunca mais
as nymphéas de Monet
Inundando de cores nosso
olhar.
Festa para os olhos, como
gostavas de dizer,
Matisse, Lautrec, Van Gogh e
Renoir.
Nunca mais
poder te oferecer
O meu mais puro, meigo e
transparente olhar.
Nunca mais
nas madrugadas te embalar
Com as melodias que eu
gostava de cantar.
Nunca mais
tua voz, tua presença,
Teus doces beijos, tuas
declarações de amor,
Somente a dor atroz de tua
ausência
E o vazio sideral que me
restou...
Ana Margarida
São Paulo, 08 de setembro de
2006.
Essa infinita saudade em seus versos, hoje creio são doces lembranças.Inesquecíveis momentos... Um abraço, Ana.
ResponderExcluirÉ verdade, Fátima. Com o tempo a saudade fica doce e serena... Fica a felicidade de ter vivido um grande amor... bj
ResponderExcluirQue lindo! Um grande amor..
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