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quinta-feira, 16 de junho de 2022

SUPER-HERÓIS - Por: Dr. Ronald Teles

                                 Dr. Ronald Teles - Cardiologista

Papai Paulo Teles, quando somos pequenos ,crianças e frágeis, temos a guarda de nossos pais, que nos proporcionam proteção, conforto, sustento ,orientações inestimáveis para a vida e o amor que precisamos para desenvolvermo-nos como seres humanos íntegros e preparados para o futuro em todos os seus aspectos! O mundo é real, duro e impiedoso; os mais frágeis são literalmente" engolidos" pelo sistema que não se apieda, nem quer saber de vulnerabilidades ou dúvidas! Muitas questões  são resolvidas fora de casa, quando a família é desorganizada e sem Deus.  Essas interrogações  muitas vezes eram " tiradas" antigamente pelas más companhias e atualmente por uma invenção que integrou, mas perverteu o mundo chamada internet! Lá existe uma consulta fácil, sedutora e tentadora, capaz de induzir o jovem aos mais variados vícios, comportamentos equivocados, transtornos psicológicos graves, e até estupros digitais e suicídio!

Aqui mais uma vez entra a célebre frase que: "A família é a célula mater da sociedade".Deus instituiu nossos Pai e Mãe, para a formação de uma igreja sagrada em nossos lares, que é o antídoto e cura para toda sorte de infortúnios  e setas vis do mal.

Os jovem buscam nos cinemas, cartoons, séries de televisão, os super- heróis, com poderes extraordinários! O homem aranha, o Batman, o Super-man, Thor, enfim, procuram na ficção os "super poderes" que jamais serão alcançados por eles,  visto que o homem é finito, limitado e frágil, e o maior poder que podem obter vem da força e amor infindável  de Cristo por nós, que foi massacrado e colocado em uma cruz para redimir nossos pecados e oferecer a salvação eterna; evitar a pior morte que é a da alma! A força advinda do Espírito Santo os farão mergulhar em uma vida de profundidade, com um norte ,e sem medo de tantas agruras que enfrentamos diariamente, em todas as nossas lutas travadas por nossa sobrevivência, e acolhimento da realidade com fé e longanimidade.

Voltando aos super-heróis, sejamos realistas e curvemos  nossos olhos aos verdadeiros gigantes de nossas vidas: Nossos eternos pai e mãe, que nos colocaram no mundo nos assistiram e sempre nos assistirão, aonde que que estejam, sempre com um amor cristalino e desinteressado, que só visa e visou, nossa felicidade, bem estar e realização em todos os aspectos de nossas vidas enquanto seres humanos. Eles realmente merecem nosso respeito e deferência e fazem parte do Decálogo ditado à Moisés no monte Sinai:" Honrarás Pai e Mãe e terás longa existência sobre a terra"

Um grande beijo ❤

Ofereço essa crônica aos meus pais: Paulo Teles e Maria Helena.

terça-feira, 14 de junho de 2022

A ROSA DE OURO DO MUSEU CLUNY - Por: ana margarida arruda rosemberg

                                          Fotos e montagem: ana margarida arruda rosemberg

Publicado no Jornal do Médico
 https://jornaldomedico.com.br/2022/06/a-rosa-de-ouro-do-museu-cluny/

A "Rosa de Ouro", uma obra de arte em ouro maciço, é ofertada pela Igreja Católica Apostólica Romana, como símbolo de reverência e estima, a personalidades, igrejas, governos e governantes que tenham demonstrado lealdade para com a Santa Sé. 

A flor dourada brilhante simboliza a majestade de Cristo, uma alusão aos profetas que diziam ser o Messias “a flor do campo e o lírio dos vales”. Seu perfume, segundo o Papa Leão XIII, mostra o odor de Cristo. Os espinhos relembram a sua paixão. 

A "Rosa de Ouro" surgiu na Idade Média, em data não precisa. Em uma Bula do Papa Leão IX, de 1049, encontra-se uma alusão à mesma. O referido Papa isentou o convento de Santa Cruz de Woffenhein, na Alsacia, com a condição da abadessa enviar todos os anos uma rosa de ouro à Santa Sé. 

A "Rosa de Ouro" mais antiga enviada que se conhece foi ofertada pelo Papa Urbano II a Fulque IV de Anjou, em 1096.

No Museu da Idade Média de Paris, Musée Cluny, podemos apreciar o exemplar mais antigo que ainda subsiste: uma rosa trabalhada com grande delicadeza: as hastes, fitas estreitas dobradas sobre si mesmas, e as flores, feitas de corolas sobrepostas, são cortadas em finas folhas de ouro.

 Ela foi encomendada pelo Papa João XXII a Minucchio de Sena, na cidade de Avignon, durante o período em que a referida cidade foi sede do papado (1309 a 1411), a mesma foi ofertada a Rodolfo III de Nidau, em 1330. 

A maior parte das "Rosas de Ouro" antigas foram fundidas com fins monetários. Os poucos exemplares que subsistem podem ser vistos na Catedral de Benevento, na Basílica de São João de Latão, no Museu Sacro da Biblioteca do Vaticano, no Palácio da Comuna de Sena e no Palácio Imperial de Hofburg, em Viena. Porém, como já citei, o exemplar mais antigo está no Museu Cluny, em Paris.

O Brasil abriga quatro "Rosas de Ouro". A primeira foi ofertada pelo Papa Leão XIII à princesa Isabel pela abolição dos escravos e encontra-se no Museu de Arte Sacra do Rio de Janeiro.

A segunda foi ofertada pelo Papa Paulo VI, em 1967, por ocasião das comemorações dos 250 anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida, pelos pescadores, no rio Paraibuna.

A terceira foi ofertada, em 12 de maio de 2007, pelo papa Bento XVI ao Santuário Nacional de Aparecida, durante a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe. A quarta foi ofertada pelo Papa Francisco, em 2017.

As rosas ofertadas por Paulo VI, Bento XVI e Francisco à Basílica de Aparecida podem ser apreciadas no Museu Nossa Senhora Aparecida, na Torre da Basílica. 

Paris, 10 junho de 2022

ana margarida arruda rosemberg

segunda-feira, 6 de junho de 2022

TERRA - Por: Dr. Ronaldo Teles

                    

                                                 Dr. Ronaldo Teles - Cardiologista

Nosso planeta azul e lindo, chamado terra, o único supostamente com todas as condições de vida, caminha pelo espaço com uma velocidade de 108.000km/ hora, a sua inclinação de 23,4 graus determina a extensão do nosso dia; com essa velocidade levamos 365 dias para dar a volta em torno do sol, nossa maior estrela desse arranjo majestoso, esse mesmo sol exala radioatividade constantemente, tem explosões atômicas diárias de grandes dimensões, é vital à vida na terra e seu nascimento e ocaso, determinam o dia e a noite .Se o planeta terra estivesse a alguns quilômetros a mais ou a menos de sua órbita, congelaríamos ou seríamos literalmente tostados pelo astro rei. Das nossas janelas contemplamos o céu azul, o firmamento avistado por todas as gerações que passaram por esse planeta desde que Deus nos colocou nele. Varias teorias foram elaboradas, várias leis foram descobertas, mas sempre nos governaram desde nossos primórdios de maneira invisível e nosso Criador, Javé, Deus do velho testamento e depois Cristo com seu amor transcendente e imodificável, deram todo o conhecimento ao homem e todas as gerações futuras de como amar, proteger, manter cuidar, prover, restaurar, e imortalizar a si e à nossa casa que é a mesma terra do antepassado mais longínquo pisou e que Abrãao também pisou e tornou sua descendência maior que os grãos de areia da terra e as estrelas do céu! Esse contrato divino perdeu a validade hoje e o homem, invariavelmente tornou- se um predador no e do planeta azul. As nossas cidades poluem nossas águas doces, que poluem o mar com milhões de toneladas de lixo de todas as " más" qualidades, de maneira quase irreversível, o plástico é encontrado em quase todos os tubos digestivos dos peixes que comemos, nas tartarugas e nos outros animais marinhos. Já a pesca industrial termina por extinguir tantas outras espécies pela maneira estúpida e grosseira realizada que visa tão somente quantidade, das maneiras mais agressivas e vis. Os tubarões, que são as "feras" do mar estão sendo extintos por outra fera chamada homem, que o pesca por suas barbatanas e os joga de volta ao mar mutilados, onde agonizam afogados. Os orientais continuam a predar as baleias para obter óleo e carne assim como também os nórdicos. 

Se estendermos o resto da toxicidade humana aos mais variados ecossistemas, como florestas, ou más ações que incidem sobre reservas minerais, água doce, nosso clima, poluição emitida pela matriz energética atual calcada no petróleo, gás natural e carvão, teremos uma situação incompatível com a vida em poucos anos! Os quatro cavaleiros do livro do Apocalipse de São João ,escrito na ilha de Patmos, galopam a passos largos, peste, guerra, fome e morte. Enquanto isso o homem cheio de si e de dinheiro, planeja uma viagem a Marte em busca de um planeta com " condições de vida" similares ao nosso e telescópios potentes nos desertos do Chile e China, procuram água e sinais de vida em outros confins! Não seria melhor nos voltarmos para nosso doce lar, nossa casa, nosso lindo planeta azul e parar de destruí-lo? Essa é uma pergunta lógica para uma resposta também lógica, mas infelizmente o que prevalece é a falta de amor e o egoísmo que nos levarão à destruição total, deixando nossas gerações futuras se digladiando com paus e pedras, após um terceiro conflito mundial e  atômico como previu Albert Einstein.