Diário de uma quarentena (29º dia).
O mestrado virtual
Por Arruda Bastos
Estamos mesmo fazendo história. Durante o nosso isolamento social, no dia de hoje, participei de mais um encontro do mestrado em educação em saúde da Unichristus. Foi tudo de forma virtual pelo sistema Google Meet, com a coordenação dos competentes professores Karla Nascimento e Arnaldo.
Tudo começou por volta das 14 horas e na programação constava a apresentação dos projetos de pesquisa de todos os mestrandos. Nesse final de semana, a parte do corpo que vai ficar mais dolorida será o bumbum de tanto ficar sentado olhando para o computador. Entretanto, é por uma boa causa, pois, assim, não vamos atrasar o nosso cronograma.
O bom mesmo foi presenciar minha querida filha Lia, que é minha colega de turma no mestrado, dar uma aula bem dada quando apresentava a sua pesquisa de criar um aplicativo voltado para a nefrologia pediátrica, esta sua especialidade. O certo é que todos apresentaram com muita competência seus projetos.
O Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologias Educacionais é um curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, recomendado pela CAPES e homologado pelo Ministério da Educação. O curso tem como objetivo geral formar recursos humanos qualificados, capazes de oferecer subsídios andragógicos, científicos e teórico-conceituais para o ensino em saúde, visando contribuir para o desenvolvimento de atividades de educação e práticas de atuação nos diferentes níveis de atenção na saúde.
Como já está tarde, pois a aula só terminou no início da noite, e consequentemente não tive condição de escrever a crônica antes, colei e copiei o parágrafo anterior quase na totalidade da página da nossa instituição de ensino. Outros detalhes do mestrado quem quiser saber que entre no site da pós-graduação da Unichristus.
A minha apresentação ficou para a manhã desse sábado, quando vou expor o meu projeto de desenvolvimento de aplicativo móvel para incentivo da produção literária de estudantes de medicina. A tecnologia vem trazendo um bem para a literatura. Pouco a pouco, os livros vão incorporando ferramentas tecnológicas e as novidades da informática amplificam o universo da leitura e da produção literária. Por isso, é salutar que exista muitos aplicativos destinados a quem deseja ler e escrever.
Sabemos também que a decisão de escrever nos dias atuais esbarra quase sempre na falta do hábito, de tempo e de inspiração. Para os estudantes universitários, envolvidos no dia a dia de sua formação, isso é preocupante, pois os não afeitos à leitura podem sofrer de diversos distúrbios e perdem a chance de introjetar virtudes fundamentais para o profissional, principalmente a empatia, o humanismo e a visão holística do mundo.
A literatura, quando sorvida e incentivada, pode produzir mudanças consideráveis no comportamento dos seres humanos. Para aqueles afeitos à leitura, um incentivo a mais pode levar ao despertar de novas capacidades e à descoberta de talentos ainda latentes; para os noviços na arte literária, pode representar o desabrochar de enrustidos.
O descarrego das tensões do dia a dia em uma arte é fundamental para suplantar as dificuldades. Os estudos demonstram que o envolvimento nas artes durante o curso de Medicina é valioso no desenvolvimento de habilidades fundamentais para os futuros profissionais, como o pensamento crítico, a observação, a comunicação e a prevenção de algumas doenças.
Vou terminando por aqui, pois tenho que acordar cedo para minha apresentação. Quem quiser mais detalhes do meu projeto de pesquisa que espere até o final do curso, quando da defesa da minha dissertação de mestrado. Espero mesmo é que tudo termine logo para que possamos nos encontrar novamente com os colegas e os professores na sala 201 do campus Parque Ecológico da Unichristus
Amanhã eu volto com uma nova crônica
Esta foi a do dia 29. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES - CE).
O mestrado virtual
Por Arruda Bastos
Estamos mesmo fazendo história. Durante o nosso isolamento social, no dia de hoje, participei de mais um encontro do mestrado em educação em saúde da Unichristus. Foi tudo de forma virtual pelo sistema Google Meet, com a coordenação dos competentes professores Karla Nascimento e Arnaldo.
Tudo começou por volta das 14 horas e na programação constava a apresentação dos projetos de pesquisa de todos os mestrandos. Nesse final de semana, a parte do corpo que vai ficar mais dolorida será o bumbum de tanto ficar sentado olhando para o computador. Entretanto, é por uma boa causa, pois, assim, não vamos atrasar o nosso cronograma.
O bom mesmo foi presenciar minha querida filha Lia, que é minha colega de turma no mestrado, dar uma aula bem dada quando apresentava a sua pesquisa de criar um aplicativo voltado para a nefrologia pediátrica, esta sua especialidade. O certo é que todos apresentaram com muita competência seus projetos.
O Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologias Educacionais é um curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, recomendado pela CAPES e homologado pelo Ministério da Educação. O curso tem como objetivo geral formar recursos humanos qualificados, capazes de oferecer subsídios andragógicos, científicos e teórico-conceituais para o ensino em saúde, visando contribuir para o desenvolvimento de atividades de educação e práticas de atuação nos diferentes níveis de atenção na saúde.
Como já está tarde, pois a aula só terminou no início da noite, e consequentemente não tive condição de escrever a crônica antes, colei e copiei o parágrafo anterior quase na totalidade da página da nossa instituição de ensino. Outros detalhes do mestrado quem quiser saber que entre no site da pós-graduação da Unichristus.
A minha apresentação ficou para a manhã desse sábado, quando vou expor o meu projeto de desenvolvimento de aplicativo móvel para incentivo da produção literária de estudantes de medicina. A tecnologia vem trazendo um bem para a literatura. Pouco a pouco, os livros vão incorporando ferramentas tecnológicas e as novidades da informática amplificam o universo da leitura e da produção literária. Por isso, é salutar que exista muitos aplicativos destinados a quem deseja ler e escrever.
Sabemos também que a decisão de escrever nos dias atuais esbarra quase sempre na falta do hábito, de tempo e de inspiração. Para os estudantes universitários, envolvidos no dia a dia de sua formação, isso é preocupante, pois os não afeitos à leitura podem sofrer de diversos distúrbios e perdem a chance de introjetar virtudes fundamentais para o profissional, principalmente a empatia, o humanismo e a visão holística do mundo.
A literatura, quando sorvida e incentivada, pode produzir mudanças consideráveis no comportamento dos seres humanos. Para aqueles afeitos à leitura, um incentivo a mais pode levar ao despertar de novas capacidades e à descoberta de talentos ainda latentes; para os noviços na arte literária, pode representar o desabrochar de enrustidos.
O descarrego das tensões do dia a dia em uma arte é fundamental para suplantar as dificuldades. Os estudos demonstram que o envolvimento nas artes durante o curso de Medicina é valioso no desenvolvimento de habilidades fundamentais para os futuros profissionais, como o pensamento crítico, a observação, a comunicação e a prevenção de algumas doenças.
Vou terminando por aqui, pois tenho que acordar cedo para minha apresentação. Quem quiser mais detalhes do meu projeto de pesquisa que espere até o final do curso, quando da defesa da minha dissertação de mestrado. Espero mesmo é que tudo termine logo para que possamos nos encontrar novamente com os colegas e os professores na sala 201 do campus Parque Ecológico da Unichristus
Amanhã eu volto com uma nova crônica
Esta foi a do dia 29. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES - CE).
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