SOM DE QUARENTENA
Silêncio sempre me foi benvindo
E em quarentena ainda mais que dantes
Eu doendo ou de alegria sorrindo
Expõe-se revelador e instigante
Faz-me entender o linguajar da terra
Plantas, bichos...os pródromos da chuva
Dos já idos, som de amor que reverbera
E que na vida a reta é às vezes curva
Embebe-me as páginas do existir
Pra diuturnamente eu consumir
Os mil quilos de cores e coragem
Faz-me a sede de esperança avançar
Em Deus achar meu ponto de ancoragem
E com Sua frequência harmonizar
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