Diário de uma quarentena (46º dia)
Crônica do “L” – Logo Lina leva love à Lívia e ao Lucca.
Por Arruda Bastos
No dia de hoje, ao observar alguns vídeos e fotos postadas no grupo familiar, observei que a barriguinha da minha querida filha Lívia já está bem grandinha. Nesse tempo de pandemia todo cuidado é pouco e o pré-natal tem sido bem conduzido para que a gestação transcorra normal e minha netinha Lina chegue em agosto com a maior tranquilidade possível para o momento.
Coma já escrevi em crônicas anteriores, a minha família tem uma tradição de nomes iniciados com a letra “L’. Só para exemplificar, tudo começou com minhas filhas Lia, Lívia e Lilia; depois continuamos com os netinhos, Letícia, Levi, Lucca e Lara; minha nora é a Lais e, agora, aguardamos a chegada da netinha Lina.
Hoje, para completar a minha inspiração, escutei uma chamada de vídeo da Letícia com a Marcilia. Lá pelas tantas, ela perguntou à Marcilia o motivo de seu padrinho, e meu primogênito, chamar-se Bruno. Como a pergunta fazia sentido, a resposta foi clara: o nome preferido seria Leo, entretanto, com o batismo de um primo com esse nome, escolhemos o lindo nome de Bruno.
A primeira crônica que escrevi tratando do tema foi em junho de 2018, depois do chá de baby do netinho Lucca. Na época, uma peça da decoração me chamou a atenção: uma grande letra “L” de cor branca, em caixa alta e iluminada com diversas luzes. Não sei bem qual o motivo, mas senti uma vontade de escrever acerca da mencionada consoante.
No dia de ontem, ao ver as fotos daquela festa, o “L” da minha inspiração continuava a me intrigar e a cobrar uma nova crônica. Passei, então, a matutar novamente o que escrever e o porquê de tantos “L”s (eles) na família.
Fui, então, rever a origem da letra e constatei ser ela a décima primeira do nosso alfabeto, a oitava consoante e que é utilizada em aproximadamente 2,78% das palavras portuguesas. A letra é proveniente do “Lamed” fenício, que significa “cajado” e era desenhada do hieróglifo egípcio.
Mesmo depois das informações da época, não encontrei resposta para o meu dilema. Então, para espairecer, vou repaginar e escrever parte desse parágrafo só com a letra “L” nesse tempo de pandemia. A linda Letícia levou lembranças; o lépido Levi lembrou-se do lápis e da lição; Lia ligou lembrando do lambedor; Lilia, lendo livro no laptop; Laís ligada na lasanha; e logo Lina leva love à Lívia e ao Lucca.
Ainda não encontrando respostas, fui novamente bisbilhotar o significado dos nomes iniciados por “L” na minha família: Letícia é menina alegre, aquela que transmite felicidade; Levi é o unido e ligado; Lucca é o iluminado; Lia, aquela que tem os olhos doces; Lívia significa clara, límpida, pura e vida; Lilia, a inocente, maternal; Lais é a mulher que tem popularidade e Lina é a portadora suavidade e de boas notícias. Muito importante no tempo de coronavírus.
Como em 2018 acho mesmo que a pesquisa não adiantou muito, pois o meu primeiro nome é Raimundo e significa sábio protetor ou aquele que protege com seus conselhos, o que é muito importante, como muitos outros nomes, e não tem nada a ver com “L”. Sabe o que isso significa? Nada!
Digo que, independente do nome e da pandemia, o importante mesmo é o amor e o carinho entre os familiares. Que venha a Lina com muita saúde para alegria de todos nós e que em breve a Larissa, o Leonardo, a Lígia, o Luan e muitos outros netinhos cheguem para preencher de luz ainda mais as nossas vidas e para alegrar o simpático e agora nosso amigo “L”.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 46. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
Crônica do “L” – Logo Lina leva love à Lívia e ao Lucca.
Por Arruda Bastos
No dia de hoje, ao observar alguns vídeos e fotos postadas no grupo familiar, observei que a barriguinha da minha querida filha Lívia já está bem grandinha. Nesse tempo de pandemia todo cuidado é pouco e o pré-natal tem sido bem conduzido para que a gestação transcorra normal e minha netinha Lina chegue em agosto com a maior tranquilidade possível para o momento.
Coma já escrevi em crônicas anteriores, a minha família tem uma tradição de nomes iniciados com a letra “L’. Só para exemplificar, tudo começou com minhas filhas Lia, Lívia e Lilia; depois continuamos com os netinhos, Letícia, Levi, Lucca e Lara; minha nora é a Lais e, agora, aguardamos a chegada da netinha Lina.
Hoje, para completar a minha inspiração, escutei uma chamada de vídeo da Letícia com a Marcilia. Lá pelas tantas, ela perguntou à Marcilia o motivo de seu padrinho, e meu primogênito, chamar-se Bruno. Como a pergunta fazia sentido, a resposta foi clara: o nome preferido seria Leo, entretanto, com o batismo de um primo com esse nome, escolhemos o lindo nome de Bruno.
A primeira crônica que escrevi tratando do tema foi em junho de 2018, depois do chá de baby do netinho Lucca. Na época, uma peça da decoração me chamou a atenção: uma grande letra “L” de cor branca, em caixa alta e iluminada com diversas luzes. Não sei bem qual o motivo, mas senti uma vontade de escrever acerca da mencionada consoante.
No dia de ontem, ao ver as fotos daquela festa, o “L” da minha inspiração continuava a me intrigar e a cobrar uma nova crônica. Passei, então, a matutar novamente o que escrever e o porquê de tantos “L”s (eles) na família.
Fui, então, rever a origem da letra e constatei ser ela a décima primeira do nosso alfabeto, a oitava consoante e que é utilizada em aproximadamente 2,78% das palavras portuguesas. A letra é proveniente do “Lamed” fenício, que significa “cajado” e era desenhada do hieróglifo egípcio.
Mesmo depois das informações da época, não encontrei resposta para o meu dilema. Então, para espairecer, vou repaginar e escrever parte desse parágrafo só com a letra “L” nesse tempo de pandemia. A linda Letícia levou lembranças; o lépido Levi lembrou-se do lápis e da lição; Lia ligou lembrando do lambedor; Lilia, lendo livro no laptop; Laís ligada na lasanha; e logo Lina leva love à Lívia e ao Lucca.
Ainda não encontrando respostas, fui novamente bisbilhotar o significado dos nomes iniciados por “L” na minha família: Letícia é menina alegre, aquela que transmite felicidade; Levi é o unido e ligado; Lucca é o iluminado; Lia, aquela que tem os olhos doces; Lívia significa clara, límpida, pura e vida; Lilia, a inocente, maternal; Lais é a mulher que tem popularidade e Lina é a portadora suavidade e de boas notícias. Muito importante no tempo de coronavírus.
Como em 2018 acho mesmo que a pesquisa não adiantou muito, pois o meu primeiro nome é Raimundo e significa sábio protetor ou aquele que protege com seus conselhos, o que é muito importante, como muitos outros nomes, e não tem nada a ver com “L”. Sabe o que isso significa? Nada!
Digo que, independente do nome e da pandemia, o importante mesmo é o amor e o carinho entre os familiares. Que venha a Lina com muita saúde para alegria de todos nós e que em breve a Larissa, o Leonardo, a Lígia, o Luan e muitos outros netinhos cheguem para preencher de luz ainda mais as nossas vidas e para alegrar o simpático e agora nosso amigo “L”.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 46. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
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