Diário de uma quarentena (49º dia)
Mãe, longe dos olhos e perto do coração
Por Arruda Bastos
Hoje, 10 de maio de 2020, é o meu quadragésimo nono dia de quarentena, e mais uma data importante será comemorada de forma virtual. Como já escrevi a pandemia não tem impedido que as festas familiares passem com algazarra e a emoção dos tempos pretéritos. O domingo do dia das mães não vai ser triste nem frio, ele será cheio de calor, amor, lembranças, carinho e muita alegria.
A idéia de distância como um obstáculo intransponível pertence ao passado. Nesse lockdown o longe é perto, os olhos da tecnologia nos aproxima e muitas vezes de forma verdadeira e não superficial com indiferença de muitos relacionamentos. Como nos lembra o ditado popular, “longe dos olhos, perto do coração”.
Foi com essa disposição que acordei e pretendo passar o dia de hoje, cheio de saúde para comemorar, escrever e me emocionar. Mesmo para aqueles que ainda tem a sua mãe a forma de amar vai ser o distanciamento que é o cuidado com a saúde é a maneira correta de agir. Mesmo distante do calor físico, dos abraços e beijos digo que vai ser muito bom.
Quando estava escrevendo minha querida Marcilia recebeu um lindo vídeo encaminhado pelos nossos quatro filhos. Era a homenagem da família para essa mãe maravilhosa e sem igual. Marcilia é tudo que uma mãe deve ser, carinhosa, presente, responsável e de um amor infinito. Os depoimentos todos comoventes nos levou as lagrimas e as fotos abriram as portas do passado e do presente de felicidade e união.
Com tanta emoção poderia até parar por aqui e só postar o vídeo como homenagem a todas as mães, mas vou preferir ariscar e continuar abrindo meu coração de filho, esposo e pai. Para os que tem a graça de contar com sua mãe nessa dimensão aproveitem as ligações e vídeos chamadas. Para confortar a saudade daqueles que tem sua mãe agora como santa recordar e rezar faz muito bem.
Vou aproveitar agora provérbios e ditos populares que espelham bem nossas mães “Em coração de mãe, sempre cabe mais um”, “Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães”, “mãe é padecer no paraíso” e aqui eu explico que o paraíso são os filhos, e como as mamães sofrem por eles e com eles, as noites mal dormidas, o cansaço, as preocupações não importam muito.
Quando estava para terminar escutei baixinho pela janela a música “Mamãe” interpretada por Ângela Maria e Agnaldo Timóteo. Parei de escrever e com os acordes voltei ao passado lembrando ainda criança da figura da minha querida saudosa mãe, Maria de Lourdes. Nós contávamos a música todos os anos e ela só não gostava da estrofe que fala do avental todo sujo de ovo, pois, não tinha dotes culinários. Nossa segunda mãe Atá atualmente com 97 anos que homenageio também nessa crônica é que tomava conta de tudo.
Para concluir e não perder o mote vou transcrever a letra da música e assim contar junto com vocês: Ela é a dona de tudo, Ela é a rainha do lar, Ela vale mais para mim, Que o céu, que a terra, que o mar, Ela é a palavra mais linda, Que um dia o poeta escreveu, Ela é o tesouro que o pobre, Das mãos do Senhor recebeu,
Continuando: Mamãe, mamãe, mamãe, Tu és a razão dos meus dias, Tu és feita de amor e esperança, Ai, ai, ai, mamãe, Eu cresci o caminho perdi volto a ti e me sinto criança, mamãe, mamãe, mamãe, Eu te lembro chinelo na mão, O avental todo sujo de ovo, Se eu pudesse, Eu queria outra vez mamãe, Começar tudo, tudo de novo.
Finalizando digo que: Mãe, são apenas três letras e céu também e só nele cabe seu infinito amor. O amor de mãe reflete o amor puro e verdadeiro que vem de Deus. Que Deus abençoe todas as mães!
Feliz Dia das Mães!
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 49. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
Mãe, longe dos olhos e perto do coração
Por Arruda Bastos
Hoje, 10 de maio de 2020, é o meu quadragésimo nono dia de quarentena, e mais uma data importante será comemorada de forma virtual. Como já escrevi a pandemia não tem impedido que as festas familiares passem com algazarra e a emoção dos tempos pretéritos. O domingo do dia das mães não vai ser triste nem frio, ele será cheio de calor, amor, lembranças, carinho e muita alegria.
A idéia de distância como um obstáculo intransponível pertence ao passado. Nesse lockdown o longe é perto, os olhos da tecnologia nos aproxima e muitas vezes de forma verdadeira e não superficial com indiferença de muitos relacionamentos. Como nos lembra o ditado popular, “longe dos olhos, perto do coração”.
Foi com essa disposição que acordei e pretendo passar o dia de hoje, cheio de saúde para comemorar, escrever e me emocionar. Mesmo para aqueles que ainda tem a sua mãe a forma de amar vai ser o distanciamento que é o cuidado com a saúde é a maneira correta de agir. Mesmo distante do calor físico, dos abraços e beijos digo que vai ser muito bom.
Quando estava escrevendo minha querida Marcilia recebeu um lindo vídeo encaminhado pelos nossos quatro filhos. Era a homenagem da família para essa mãe maravilhosa e sem igual. Marcilia é tudo que uma mãe deve ser, carinhosa, presente, responsável e de um amor infinito. Os depoimentos todos comoventes nos levou as lagrimas e as fotos abriram as portas do passado e do presente de felicidade e união.
Com tanta emoção poderia até parar por aqui e só postar o vídeo como homenagem a todas as mães, mas vou preferir ariscar e continuar abrindo meu coração de filho, esposo e pai. Para os que tem a graça de contar com sua mãe nessa dimensão aproveitem as ligações e vídeos chamadas. Para confortar a saudade daqueles que tem sua mãe agora como santa recordar e rezar faz muito bem.
Vou aproveitar agora provérbios e ditos populares que espelham bem nossas mães “Em coração de mãe, sempre cabe mais um”, “Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães”, “mãe é padecer no paraíso” e aqui eu explico que o paraíso são os filhos, e como as mamães sofrem por eles e com eles, as noites mal dormidas, o cansaço, as preocupações não importam muito.
Quando estava para terminar escutei baixinho pela janela a música “Mamãe” interpretada por Ângela Maria e Agnaldo Timóteo. Parei de escrever e com os acordes voltei ao passado lembrando ainda criança da figura da minha querida saudosa mãe, Maria de Lourdes. Nós contávamos a música todos os anos e ela só não gostava da estrofe que fala do avental todo sujo de ovo, pois, não tinha dotes culinários. Nossa segunda mãe Atá atualmente com 97 anos que homenageio também nessa crônica é que tomava conta de tudo.
Para concluir e não perder o mote vou transcrever a letra da música e assim contar junto com vocês: Ela é a dona de tudo, Ela é a rainha do lar, Ela vale mais para mim, Que o céu, que a terra, que o mar, Ela é a palavra mais linda, Que um dia o poeta escreveu, Ela é o tesouro que o pobre, Das mãos do Senhor recebeu,
Continuando: Mamãe, mamãe, mamãe, Tu és a razão dos meus dias, Tu és feita de amor e esperança, Ai, ai, ai, mamãe, Eu cresci o caminho perdi volto a ti e me sinto criança, mamãe, mamãe, mamãe, Eu te lembro chinelo na mão, O avental todo sujo de ovo, Se eu pudesse, Eu queria outra vez mamãe, Começar tudo, tudo de novo.
Finalizando digo que: Mãe, são apenas três letras e céu também e só nele cabe seu infinito amor. O amor de mãe reflete o amor puro e verdadeiro que vem de Deus. Que Deus abençoe todas as mães!
Feliz Dia das Mães!
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 49. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores
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