Diário de uma quarentena (57º dia)
O Bonner que se cuide
Por Arruda Bastos
Chegamos a 22 de maio de 2020, meu quinquagésimo sétimo dia de quarentena. O governador prolongou o lockdown em Fortaleza até o final do mês. Os números de casos e de óbitos só crescem e a situação continua muito grave. Com isso, reformulei minha agenda para dar vazão às inúmeras tarefas que tenho que cumprir nos próximos dias.
Dentre todas as atribuições, minha especial fascinação é para aquelas que realizo de forma virtual, pela internet, com uso do meu notebook Dell Inspiron. Entre essas atividades estão principalmente as aulas, os meus programas no Facebook, os vídeos no YouTube e as lives no instagram.
A semana foi intensa, e já na segunda, transmiti o meu programa “Encontro Marcado” pelo Facebook com o amigo José Maria Philomeno. Na terça, participei da live do professor Samuel, meu camarada do Crato; na quarta, do programa “Dialogando”, com meu querido vereador Prof. Evaldo Lima, pelo Facebook e Instagram.
Depois, no outro dia, eu e o colega Manuel Fonseca recebemos no “Quinta com Saúde e Democracia”, transmitido pelo Facebook, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Inácio Arruda, e a psicóloga Renata Giaxa. O tema foi psicologia, ciência e covid-19. Todos os programas tiveram grande audiência e participação.
Pensei que na sexta-feira fosse descansar e não marquei nenhuma atividade extra além das três aulas virtuais da Unichristus, entretanto, meu querido primo e Prefeito de Baturité, Assis Arruda, convidou-me para participar de uma videoconferência com os prefeitos do Maciço a fim de discutir o posicionamento frente às dificuldades de viabilizar leitos para o enfrentamento da Covid na região.
Com todas essas atividades e com o meu programa de sábado, “Saúde em Dia”, com o radialista Sérgio Cunha, pelo Facebook, só mesmo com um bom suporte tecnológico para comportar tanta atividade. Somado à digitação das minhas crônicas do “Diário de uma Quarentena” e ao meu programa pela rádio Assunção, de segunda a sexta, meu computador no final de tudo vai ter mais horas de trabalho do que piloto internacional de Boeing tem de voo.
Para todas essas atividades, nos primeiros dias de quarentena, montei um estúdio no meu escritório. Digo que Marcilia, nos primeiros dias, não gostou muito, pois confesso que fiz uma bagunça danada. Foi um tal de troca troca de posição de livros, troféus, quadros, objetos de decoração e até um cabide de roupas que deveria usar diariamente tive que entulhar dentro do quarto.
Com o tempo, e depois dessa bagunça, ela não achava mais nada que procurava e chegou a se queixar de tanta mudança e até mesmo do excesso de programas. Acho que tudo só da boca para fora, pois não perde nenhum e até chega a me orientar quando constata alguma imperfeição. Sei que ela tem orgulho do trabalho que faço nesse momento importante, de fornecer informações verdadeiras para a nossa sociedade.
Meus filhos também são grandes incentivadores e sempre comentam, participam e divulgam os programas. Como prova disso, no dia de ontem recebi alguns equipamentos encaminhados pela minha filha Lilia. Ao desembrulhar, fiquei muito feliz, pois eram voltados para melhorar minha performance de comunicador via internet.
Vou terminando por aqui, vez que logo cedo vou montar os mimos que recebi. Primeiro o suporte para notebook com cooler embutido de cinco níveis e o teclado e mouse sem fio, e depois, instalar o microfone e fone de ouvido. Com todo esse novo arsenal, posso agora até me preparar para as ofertas de contrato na Globo. O Bonner que se cuide.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 57. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – SOBRAMES – CE.
O Bonner que se cuide
Por Arruda Bastos
Chegamos a 22 de maio de 2020, meu quinquagésimo sétimo dia de quarentena. O governador prolongou o lockdown em Fortaleza até o final do mês. Os números de casos e de óbitos só crescem e a situação continua muito grave. Com isso, reformulei minha agenda para dar vazão às inúmeras tarefas que tenho que cumprir nos próximos dias.
Dentre todas as atribuições, minha especial fascinação é para aquelas que realizo de forma virtual, pela internet, com uso do meu notebook Dell Inspiron. Entre essas atividades estão principalmente as aulas, os meus programas no Facebook, os vídeos no YouTube e as lives no instagram.
A semana foi intensa, e já na segunda, transmiti o meu programa “Encontro Marcado” pelo Facebook com o amigo José Maria Philomeno. Na terça, participei da live do professor Samuel, meu camarada do Crato; na quarta, do programa “Dialogando”, com meu querido vereador Prof. Evaldo Lima, pelo Facebook e Instagram.
Depois, no outro dia, eu e o colega Manuel Fonseca recebemos no “Quinta com Saúde e Democracia”, transmitido pelo Facebook, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Inácio Arruda, e a psicóloga Renata Giaxa. O tema foi psicologia, ciência e covid-19. Todos os programas tiveram grande audiência e participação.
Pensei que na sexta-feira fosse descansar e não marquei nenhuma atividade extra além das três aulas virtuais da Unichristus, entretanto, meu querido primo e Prefeito de Baturité, Assis Arruda, convidou-me para participar de uma videoconferência com os prefeitos do Maciço a fim de discutir o posicionamento frente às dificuldades de viabilizar leitos para o enfrentamento da Covid na região.
Com todas essas atividades e com o meu programa de sábado, “Saúde em Dia”, com o radialista Sérgio Cunha, pelo Facebook, só mesmo com um bom suporte tecnológico para comportar tanta atividade. Somado à digitação das minhas crônicas do “Diário de uma Quarentena” e ao meu programa pela rádio Assunção, de segunda a sexta, meu computador no final de tudo vai ter mais horas de trabalho do que piloto internacional de Boeing tem de voo.
Para todas essas atividades, nos primeiros dias de quarentena, montei um estúdio no meu escritório. Digo que Marcilia, nos primeiros dias, não gostou muito, pois confesso que fiz uma bagunça danada. Foi um tal de troca troca de posição de livros, troféus, quadros, objetos de decoração e até um cabide de roupas que deveria usar diariamente tive que entulhar dentro do quarto.
Com o tempo, e depois dessa bagunça, ela não achava mais nada que procurava e chegou a se queixar de tanta mudança e até mesmo do excesso de programas. Acho que tudo só da boca para fora, pois não perde nenhum e até chega a me orientar quando constata alguma imperfeição. Sei que ela tem orgulho do trabalho que faço nesse momento importante, de fornecer informações verdadeiras para a nossa sociedade.
Meus filhos também são grandes incentivadores e sempre comentam, participam e divulgam os programas. Como prova disso, no dia de ontem recebi alguns equipamentos encaminhados pela minha filha Lilia. Ao desembrulhar, fiquei muito feliz, pois eram voltados para melhorar minha performance de comunicador via internet.
Vou terminando por aqui, vez que logo cedo vou montar os mimos que recebi. Primeiro o suporte para notebook com cooler embutido de cinco níveis e o teclado e mouse sem fio, e depois, instalar o microfone e fone de ouvido. Com todo esse novo arsenal, posso agora até me preparar para as ofertas de contrato na Globo. O Bonner que se cuide.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 57. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – SOBRAMES – CE.
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