AQUELA LUA BRANCA QUE ALI ESTÁ
1
E
uma imensa lua branca
Iluminou
tão linda o nosso céu,
Mas
não brilhou em vão aquela lua,
Brilhou
pra festejar o nosso dia,
Pois
hoje, minha amada companheira,
Trintanos
completamos de um amor
Que
haverá de unir-nos
Por
toda a eternidade.
Ainda
te vejo jurar emocionada
Que
haveria de me amar
Em
todos os momentos,
Na
saúde e na doença,
Na
alegria e na dor...
E
assim tem sido, amor.
Não
foram poucos os momentos
Que,
juntos, nós dois passamos
Ao
longo destes trintanos.
Na
saúde, foste minha companheira,
Na
alegria, sorriste com meu sorriso,
Na
dor, quando houve dor,
Foste
sempre o lenitivo
De
que tanto precisei.
Nas
doenças que sofri,
Foste
minha enfermeira,
Minha
mãe e minha deusa.
Assim,
cumpriste sempre o teu papel
E
não juraste falso, meu amor.
Tens
sido a companheira
Que
tanto sonhei ter em minha vida.
Por
isto, eu te amo para sempre
Enquanto
amar meu peito conseguir.
2
Aquela
lua branca que ali está
Me
faz entrar em transe e sonhar
E
volto eu no tempo e no espaço
E,
ao lado teu, muito feliz,
Contemplo
outro luar, nosso primeiro,
Jurando
amar-te por toda a minha vida.
Ou
não é sonho, é nossa verdade?
Quantos
luares temos contemplado,
Cada
vez mais apaixonados?
É
isto, amada,
Aquela
lua branca que ali está
É
a mesma do nosso luar primeiro,
É
a mesma do nosso sempre,
É
a mesma da nossa eternidade.
Aquela
lua branca que ali está
É
o brilho do teu olhar
Quando
dizes que me amas.
3
Nunca
vai deixar de haver luar...
Sempre
vou te ver altaneira
Em
forma de luar.
13 de abril
de 2006.
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