A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO
Publicado no jornal O POVO em 12/06/2013
Desde
2007, no dia 5 de maio de cada ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora
a campanha internacional de higienização das mãos: “Salve vidas.
Higienize as mãos”. São cinco regras de higiene das mãos que são
destacadas e valorizadas para todos e, principalmente, para aqueles que manejam
materiais contaminados, como os profissionais de saúde.
Neste
jornal, foi publicado no dia 5 de maio passado, um artigo muito oportuno e
adequado denominado Mãos limpas estarão seguras, escrito pela
famacêutica-bioquímica, Luciana Barbosa, que destaca a data e as diferentes
maneiras de evitar doenças lavando as suas mãos.
Lembro,
para os meus leitores antigos, o destaque que sempre faço para os autocuidados,
em geral, e sua importância na promoção da nossa própria saúde.
No meu artigo Lavem as mãos, publicado também neste periódico, no dia 22/6/97, já fiz um destaque especial para esta prática humana. Tema que defendo com muita ênfase, há muitos anos. Com a campanha criada pela OMS/OPS, da qual fui representante nacional na Colômbia e consultor na Venezuela, durante vários anos, a minha alegria foi muito grande e a certeza de ter e estar lutando por uma causa certa e adequada para o brasileiro. Pena que o denominado “autocuidado: práticas com o corpo” seja tão esquecido pelas pessoas, quando sabemos de sua importância e que pode evitar uma enorme quantidade de enfermidades e acidentes.
No meu artigo Lavem as mãos, publicado também neste periódico, no dia 22/6/97, já fiz um destaque especial para esta prática humana. Tema que defendo com muita ênfase, há muitos anos. Com a campanha criada pela OMS/OPS, da qual fui representante nacional na Colômbia e consultor na Venezuela, durante vários anos, a minha alegria foi muito grande e a certeza de ter e estar lutando por uma causa certa e adequada para o brasileiro. Pena que o denominado “autocuidado: práticas com o corpo” seja tão esquecido pelas pessoas, quando sabemos de sua importância e que pode evitar uma enorme quantidade de enfermidades e acidentes.
Lavar as
mãos é prática esquecida e até mal utilizada pelos próprios profissionais da
saúde, principalmente quando trabalhando em hospitais. E agora fico na dúvida
do que devo fazer para conseguir a aceitação de uma outra causa que julgo tão
correta e tão importante: a de lavar as narinas.
As
pessoas lavam as mãos, a boca, os olhos, utilizam cotonetes com anticerume nos
ouvidos, limpam e lavam ânus e vagina e nada fazem em suas narinas. A nossa
proposta é também a criação de uma campanha internacional, “Salve vidas.
Higienize as narinas”, com o Dia Mundial das Narinas Limpas.
Lavando
as cavidades nasais, que acumulam mucosidades e resíduos da poluição,
desobstruímos os orifícios de drenagem dos seios faciais evitando a sinusite,
alergias e rinites, fazemos a assepsia do local, importante para evitar gripes
e resfriados. Essa limpeza também estimula os olhos e até melhora a visão.
Existem
diferentes e conhecidas técnicas, na ioga, algumas milenares, de lavagem de
narinas, “desentupirem” as narinas como elas proclamam. Mas a
simples lavagem diária das mesmas, de resultados comprovadamente demonstrados,
não constitui prática constante.
E a nossa
recomendação é a lavagem simples com água e sabão liquido, utilizando os nossos
próprios dedos, por exemplo. Besteira, tolice, muitos estarão pensando e
dizendo. “Deselegante” até pode ser, mas os resultados são muitos e
importantes.
Tenho
certeza de ter evitado muitos resfriados, alergias e sinusites. Acreditem, e
hoje, no Dia dos Namorados, passem esses hábitos de práticas físicas de
autocuidado para o seu companheiro ou companheira. Eles viverão mais e melhor,
e também não transmitirão as doenças para vocês.
Antero
Coelho
acoelho@secrel.com.br
Médico e professor
acoelho@secrel.com.br
Médico e professor
Caro Prof Antero Coelho Neto,
ResponderExcluirCompartilhei no meu facebook por achar assunto da maior relevância. É verdade, cuidados com a saúde, não necessariamente são coisas complicadas.Às vezes, medidas tão simples, previnem problemas seríssimos para tratar.
Fátima Azevêdo
Médica e Prof da FAMED-UFC