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sábado, 22 de fevereiro de 2014

POR: WILLIAM MOFFITT HARRIS - DO QUE TÊM MEDO OS ANÔNIMOS?


                             
 

DO QUE TÊM MEDO OS ANÔNIMOS?

William Moffitt Harris, Membro Titular, Sobrames-CE

Médico Pediatra Sanitarista (aposentado) – Campinas-SP

e-mail: mmclbilly@gmail.com

 

É bastante comum observar-se em alguns artigos publicados em jornais, revistas e blogs a falta dos nomes de seus autores.  A Lei da Imprensa é clara e pesa a responsabilidade de seu conteúdo nos ombros dos responsáveis das publicações, como o é no caso dos editoriais anônimos, por exemplo.

Aproximam-se as eleições para a nova Diretoria e Conselho Fiscal da Sobrames-CE e, em aditamento às diversas manifestações de minha autoria, em comentários a postagens do nosso Blog e no “quase prefácio” da “Antologia” da Sobrames-CE de 2013, além de várias correspondências com amigos da entidade, é meu desejo, neste momento, tecer alguns comentários tangentes ao assunto em epígrafe.

Não me foi revelada a composição da Comissão Eleitoral, responsável pela elaboração do Edital, mas certamente o será por pessoas idôneas interessadas em manter o alto nível produtivo e preclaro da nossa atual Presidente. Não permitirão qualquer deslize que viria a conspurcar o bom nome de nossa agremiação ou desfazer coisas já consolidadas ou mesmo deixar com que se apresentem candidatos incompetentes, mais interessados em se autopromover e capazes de se coroar com os louros daquilo que já foi feito.

Filas e horários sem tumulto, com fiscalização contínua, listas de presença e outras medidas, como se faz nas eleições brasileiras em todos os níveis, uma clara definição quanto à validade de votos de enfermos e viajantes ou residentes, de membros titulares, por carta ou procuração válida escrita ou verbal testemunhada, são praticamente imprescindíveis no caso de haver mais de uma chapa. Deverão somente votar membros titulares há mais de um ano e  em dia com suas anuidades. Não poderão votar familiares não membros titulares, menores de idade, amigos e visitantes.

Na minha concepção democrática a lista de votantes deverá ser tornada pública, incluindo qual chapa foi escolhida. SOU RADICALMENTE CONTRA O VOTO SECRETO EM QUALQUER INSTÂNCIA. Excluo deste contexto, evidentemente, o desapreço de eleitores por algum componente da chapa, a fim de evitar constrangimentos. Em caso de votação oral, como já vi em reuniões acadêmicas, mesmo não havendo aclamação, são altamente prestigiadas as “declarações de voto” que, muitas vezes, mudam a orientação dos eleitores que poderão, em segundo turno, alterar seu voto.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ENTREGA DE DOCUMENTOS DA SOBRAMES-CE

Dra. Celina Côrte Pinheiro - Atual Presidente da Sobrames-CE

Dr. Emanuel Carvalho - Primeiro Presidente da Sobrames-CE

 

Prezado(a) sobramista,

                Comunicamos que na próxima segunda-feira, 24/02/2014, às 16h, nosso colega sobramista e primeiro Presidente da Sobrames-CE, Dr. Emanuel Carvalho, procederá à entrega oficial dos documentos relativos à fundação da Sobrames.
                Você está convidado a participar desse importante momento na história de nossa entidade. Teremos prazer em recebê-lo em nossa sede, na Rua Bárbara de Alencar, 1329-B - Aldeota. Por gentileza, confirme sua presença pelos telefones (85) 3244 3807 ou 8616 8781, com Srta. Luana.

Atenciosamente,
Celina Côrte Pinheiro
Presidente da Sobrames-CE

sábado, 15 de fevereiro de 2014

POR: SEBASTIÃO DIÓGENES - O DIVINO E O DIABÓLICO NA BEIRA-MAR

                                 


Dr. Sebastião Diógenes- Médico e Tesoureiro da Sobrames-CE

 
                           O divino e o diabólico na Beira-mar

            Osório foi atropelado por um esqueite no calçadão da Praia de Iracema. A aguda proa do perigoso veículo rasgou a pele do tornozelo e lhe fraturou o perôneo, melhor dizendo, a fíbula, conforme a nomenclatura moderna. Passou dois meses sem as caminhadas. Como dói o perôneo! Recuperou-se do trauma físico à custa de placas e parafusos de titânio. Quanto sofrimento por causa de um esqueite! Ora, ora, que besteira! Isso não é nada, em  cidade onde não há civilidade!
            Ontem foi um dia especial. Osório vence o trauma psicológico e retorna à Beira- -mar. No início da noite ele chega ao lugar onde há menos veículos circulando no calçadão, bem ali, perto do Náutico.
            No calçadão, como que o esperando para uma saudação especial, há um animado forró pé de serra puxado por um trio familiar. Eles são do Rio Grande do Norte, vivem perto de Parnamirim. Dona Neide, a mãe, no triângulo; o menino Francisco, no zabumba; e a mocinha de 19 anos, na sanfona e nas cordas vocais. Uma graça!
            Valbeane usa um chapeuzinho de couro no alto da cabeça, quase sem abas, um pouco maior que o solidéu dos eclesiásticos. Toca e canta com alegria e charme. Nos intervalos, faz propaganda do DVD, cinco reais um disco, que aproveitassem a promoção. Osório se empolga e compra a mercadoria. A menina capricha tanto mais: “Minha vida é andar por esse país...” e espicha a sanfona branca de 80 baixos contra o peito jovem. Osório incomoda-se com a falta de pudor da sanfona, porque não lhe é função fazer arte de mamógrafo. Não se conforma com a impetuosidade do acordeão, não é coisa que se faça com busto de cardinal beleza e rijo de tão puro. No seu entendimento, isso é ofício das boas mãos.
            Bem diz a sentença popular: “o que é bom, dura pouco.” O trio encerra o espetáculo porque o espaço vai ser ocupado por dois comediantes. Osório reinicia a caminhada em direção ao mercado dos peixes com a esperança de se dar bem. Mais tarde, estará na casa dele a ouvir as músicas de Valbeane, que, para isso, comprou o disco. E ela, em carne e osso, muito especialmente em carne, cansada, porém dengosa, a receber os afagos do namorado.
            - Cuidado, Paixão!...  Estão magoados, da sanfona!
Sebastião Diógenes.
15-02-2014.

            

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

POR: CELINA CÔRTE PINHEIRO - FAIXA ETÁRIA

Dra. Celina Côrte Pinheiro -  Médica e Presidente da Sobrames-CE


FAIXA ETÁRIA

                                          Celina Côrte Pinheiro

            Ele aprendeu e adorava a expressão. Useiro e vezeiro, em qualquer oportunidade, utilizava-a orgulhosamente, na certeza do sucesso, fosse diante de quem fosse. No restaurante onde trabalhava, quando o cliente lhe perguntava se o pedido feito iria demorar, ele estufava orgulhosamente o peito, balançava a mão de um lado para o outro e respondia raciocinando: “Huumm... Pela hora do seu pedido, acredito que demore na faixa etária de meia hora...”. O sorriso de um ou outro cliente mais erudito aumentava-lhe a confiança para continuar se utilizando da expressão “faixa etária” na certeza de sucesso. Os menos aquinhoados no vernáculo se impressionavam com aquele palavreado elegante e comentavam entre si sobre a inteligência daquele moço, tão simples, trabalhando como garçom. Deveria tentar outra profissão na área do Direito ou da Medicina... Jesuíno ficava feliz com a ideia. Quem sabe!!!
            O futuro parecia lhe sorrir quando conheceu Marilena. O pai, dono de uma farmácia no vilarejo e, além disso, vernaculista e escritor, poderia ser a alavanca de que necessitava para sair daquele futuro sem emoções como intermediário entre o cliente e o cozinheiro. Se não fosse pelas gorjetas... Quem sabe a Medicina ou o Direito poderiam se tornar realidade em sua vida. Até mesmo a Faculdade de Farmácia, com a garantia de um futuro ainda mais concreto. A paixão foi mútua e ele, entusiasmado, convidou-a para um cinema e depois um sorvete. Prometeu que antes de nove e meia da noite, ela estaria de volta à sua casa. Jesuíno não queria dar ao futuro sogro (já o via assim) nenhum motivo de desagrado. A mocinha sorriu confiante e fez a pergunta fatídica:
            - A que horas você passará em minha casa? - ela falava tão bem quanto o pai e herdara seus dotes de escriba. Redação primorosa e elogiada no colégio.
            O moço, caprichando na voz e na fala para impressionar Marilene, respondeu: "Na faixa etária de umas seis..."
            Nem teve tempo para completar a frase. A moça se desenxabiu na hora. Desconversou e disse:
            - Não, não! Lembrei-me agora... Um compromisso inadiável. Fica para outra vez...
            Ele ainda quis dizer alguma coisa mais, contudo Marilena saiu apressada e já quase dobrava a esquina. O moço ficou cismando, cismando, preocupado. Talvez ela tivesse achado cedo demais ou a timidez da moça a tivesse feito recuar diante do convite... Quem sabe, na faixa etária de uma semana, seria o tempo ideal para voltar a convidá-la.



                                                                      *****

POR: WILLIAM MOFFITT HARRIS - MINHAS ESPIRRADEIRAS

Dr. William Moffitt Harris - Médico e Membro da Sobrames-CE
Minhas espirradeiras 1

William Moffitt Harris 2, Campinas

Desde pequenino, fui educado a admirar a Natureza e a cuidar dela. Herdei também dos meus pais um grande amor pelas plantas, flores e árvores em geral, e aprendi com eles a cuidar razoavelmente bem do jardim.
Há uns quinze anos, passeando pelo Parque José Affonso Junqueira, ao lado do Pálace Hotel em Poços de Caldas, deparei-me com três exemplares de espirradeiras (Nerium oleander), duas cor-de-rosa e uma branca. A branca, aliás, não era de um branco alvíssimo, mas de um leve tom de verde bem clarinho. Eram arbustos lindos!
Meu pai sempre me alertara para o fato de que esta planta era muito venenosa e que uma folha mastigada e deglutida poderia matar uma pessoa de setenta quilos. Anos mais tarde, confirmei este dado ao manusear livros de botânica e folhetos distribuídos pelo governo federal, alertando a população no tocante a plantas ornamentais venenosas. Cheguei a distribuir dezenas destes folhetos a amigos, parentes e sócios da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São PauloAFPESP, na Colônia de Férias de Poços de Caldas. Este arbusto realmente contém, principalmente em suas folhas e flores, um glicosídeo cardiotóxico perigosíssimo, comum a várias espécies da nossa flora nativa.
Chamou-me a atenção a presença de muitas crianças brincando pelo parque, algumas em bandos e outras acompanhadas pelas babás ou os pais. Algumas corriam pelo gramado que rodeia as inúmeras espécies vegetais, muitas inclusive identificadas com plaquinhas contendo seus nomes científicos e populares, além de informar sua procedência.
Percebi imediatamente o perigo e, como havia vários jardineiros podando a grama e os tufos de Chlorophyton, acabei abordando um velhinho de chapéu surrado que aparentemente supervisionava o grupo. Ele não tinha a menor idéia sobre o veneno. Identifiquei-me como médico e professor de saúde pública e sugeri que mandasse arrancar todos os galhos e todas as folhas do tronco abaixo de um metro e meio dos três arbustos. Daí a dois dias, voltei ao local e fiquei muito contente em averiguar que haviam seguido minha orientação de forma exata.
Como volta e meia ia a Poços para me submeter à crenoterapia nas águas termais sulfurosas devido a uma artrose que infernizava minha vida, nunca dispensei uma voltinha naquele parque maravilhoso. Por aproximadamente um ano e meio, percebi que seguiam ainda a orientação dada e, dentre outras árvores e arbustos, as três espirradeiras destacavam-se pelo seu porte majestoso e simetria na disposição dos galhos, folhas e flores.
Um dia, percebi que não mais sofriam a poda recomendada e procurei o velhinho de chapéu surrado. Não estava mais lá. Talvez tivesse se aposentado. Conversei com dois outros jardineiros que olharam para mim como se eu estivesse falando grego. Eram novatos no ofício e, pelo visto, eram mais varredores de gramados do que técnicos em jardinagem.
A uma das cartas que escrevi ao prefeito recém-empossado, Prof. Dr. Paulo Tadeu Silva D’Arcádia, médico veterinário, professor titular da Universidade Estadual de Minas Gerais, anexei alguns exemplares do folder e da prancha de um metro por sessenta centímetros que continha a mesma informação sobre plantas domésticas venenosas. Expliquei, em linhas gerais, o que estava acontecendo com relação às espirradeiras do Parque José Affonso Junqueira. Sugeri também que solicitasse, ao órgão federal responsável, exemplares daquele material para afixar e distribuir nas escolas do município.
Alguns meses depois, ao voltar ao local, fiquei com o coração compungido. Alguém da nova administração havia mandado “arrancar o mal pela raiz” e minhas lindas espirradeiras não estavam mais lá...



1 Apresentado ao ramal paulista da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - SOBRAMES durante a 178a Pizza Literária (19/05/05), na III Jornada Nacional da SOBRAMES – CE em Fortaleza (11/08/05) e nas seguintes reuniões do Movimento Médico Paulista do Cafezinho Literário – MMCL 5a (25/03/06 - 1a do Núcleo de Sorocaba), 16a (5/08/06 - 5a do Núcleo de Santos) e 31a (10/02/07 – 5a do Núcleo de S. Caetano do Sul)
2 Médico Pediatra Sanitarista, Professor Doutor aposentado da USP; Coordenador Estadual do MMCL.




POR: L. A. FERNANDES SOARES - OS OLHOS VERDES DAS MENINAS DE GRAMADO


Dr. L. A. Fernandes Soares




OS OLHOS VERDES DAS MENINAS DE GRAMADO

                                                                                               L.  A. Fernandes Soares

Para quem nasceu e se criou na fronteira, com as Repúblicas do Uruguai e da Argentina, onde vive uma raça de sulinos, numa mistura de índio, castelhano e portenho, acostumado a ver apenas os olhos castanhos escuros, genótipo típico e preponderante nas meninas daquele recanto do Rio Grande do Sul, não há nenhum estranhamento.
Ao atingir-se o planalto serrano, sudeste do Estado, pelo caldeamento de outras raças, oriundo do alemão e do italiano, observa-se características genéticas completamente diferentes. Sente-se a forte predominância do europeu. O mulato e o preto nunca passaram por essas terras. Talvez, agora, pouco em pouco, eles venham a aparecer, porém, de imediato, sem influenciar na degradação da raça padrão.
Aqui, sobre a serra gaúcha, é que passei a ver, deslumbrado, novas características estampadas nas faces, principalmente femininas. Então me deparei com os lindos olhos das meninas de Gramado. Para encurtar a descrição e poupar comentários, diria que essas meninas carregam duas pérolas verdes-turquesa no espaço onde deveriam estar as pupilas. São fenótipos tão estranhos e diferentes que as palavras não conseguem interpretar. Após ver alguns, passei a olhar no fundo de todos os olhos dessas meninas. Fiquei encantado com a formosura e com a beleza...
Quando esses olhos encontram os meus, tenho a impressão de que serei seduzido, anestesiado, paralisado, e ficarei petrificado no tempo. São estruturas anatômicas indescritíveis, muito bem arquitetadas.
Há poucos dias, ao sair de um restaurante em Gramado, dirigi-me a uma vitrine, atraído por um couro de boi rosilho, curtido, e ali estavam duas belas meninas de uns cinco anos no máximo. Ao vê-las, logo minha atenção foi despertada, ao deparar-me com dois pares de olhos verdes que pareciam os campos verdejantes refletidos num espelho de águas serenas e cristalinas. Não tive dúvida. Ao admirar uma delas, deixando a vitrine de lado, não pude me calar e disse com certo alarde e um pouco de espanto:
- Mas que olhos bonitos! Parecem duas pedras de safira estampadas em face tão linda! Você não quer me emprestar esse olhar?
Nem bem acabei de falar e a garotinha, para qual havia me dirigido, falou com muita naturalidade:
            - Ora, tio! Pára!!! – e, em seguida, dirigiu-se à colega dizendo:
- Vamos embora!! Estou preocupada com o assédio desse velho...
Bem que a menina bonita de olhos verdes tinha razão! Tio e velho ainda... Restou-me o direito de sorrir com naturalidade diante de tão pronta resposta. Nem por isso parei de admirar esses olhos verdes, cor de safira lapidada. Continuei a caminhar pela rua e olhava, encarava a todos que passavam, no desejo de verificar se era um fato de valor estatístico alto.
Ao entrar na padaria, estava uma loira no ofício de caixa. Corpo de miss, olhar provocante e atrás do balcão, dois clones, muito bem copiados. Além de tudo, gêmeas!!
Eram três pares de olhos verdes, brilhantes, que pareciam refletir a minha própria imagem. Ao chegar mais próximo, notei que eram naturais e quase transparentes. Havia imaginado que eram portadoras de lentes. O mais interessante é que as meninas-moças eram tão acostumadas que os fregueses, por momentos, olhassem seus olhos, como se estivessem olhando em espelho de cristal verde, que não baixavam e não desviavam o olhar. Correspondiam e ainda abriam um largo sorriso, e se não fosse o balcão, acredito que chegariam mais perto ainda.
Fiquei a contemplá-las, submisso àqueles olhos verdes, que uma delas teve que bater com a mão sobre o balcão e perguntou: - Ó tio, o que o senhor deseja?
Tive a impressão de voltar de um sono profundo, quando despertei. Com muito tranquilidade e obcecado com a cena, falei:
– Dez litros de leite e um pão... Aliás, apenas um pão e um leite - corrigi-me um tanto confuso.
Fiquei a recordar os caracteres genéticos. A fusão dos cromossomos. Para ser sincero, não eram apenas os olhos que eram bonitos. Toda a anatomia era perfeita, talvez tivessem no máximo 20 anos de existência. Eram meninas-moças capazes de ganhar todos os concursos da fronteira.
Ao sair, já depois de pagar as despesas e agradecer, quase na porta, tive a impressão de que ouvi uma voz sussurrante dizendo: - O tio ficou encantado com os nossos olhos!
Também, pudera! Não foi só com os olhos... Já na rua recordei os olhos verdes das meninas de Gramado e refleti, silenciosamente: “É verdade!! Agora entendo que nasci muito cedo ou essas meninas de olhos verdes de Gramado nasceram muito tarde...

                            Gramado, RS, 20/9/99


NOTA DE FALECIMENTO


   A Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional Ceará (Sobrames-CE) sente-se também enlutada pelo falecimento do estimado médico e professor Adônis Reis Lira de Carvalho, sobramista de Pernambuco e membro da Abrames.
               Nossos pêsames a toda família neste momento de dor e sinceros votos de conforto espiritual.
 
Celina Côrte Pinheiro
Presidente da Sobrames-CE