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quarta-feira, 17 de abril de 2024

SERÁ? - Por: Ronald Teles

Dr. Ronald Teles - Cardiologista 

Será?

Nunca é demais lembrar a tragédia Pandêmica, que se abateu sobre a humanidade por 2 anos e meio, colocando- a em posição de clemência e auto- preservação, temente e de joelhos, por um vírus, que é o menor ser vivo da natureza, e que em  seu salto evolutivo, saiu de um morcego, habitou uma feira oriental, em um país idem, uma feira primitiva, insalubre e tradicional daquele mesmo país, no caso a China,em uma cidade de 20 milhões de habitantes de nome Wuhan. O vírus através de seu mecanismo infectivo, " injetava" seu RNA, em uma célula humana hospedeira [ na verdade bilhões de vírus infectando uma célula] estimulando uma " escravidão " que levava a célula hospedeira a fabricar cópias defeituosas, idênticas ao vírus infectivo, que por sua estrutura gênica, portava uma " coroa" repleta de proteínas, chamadas de " Spike"[ espinhos], sendo então batizado como coronavírus, predicado de sua família. 

Essa contaminação celular causava uma desordem absurda nas células acometidas, gerando as " tempestades citocínicas" que eram uma reação desproporcional e exacerbada do sistema imunológico, que simplesmente levava o hospedeiro à falências múltiplas dos vários sistemas orgânicos e infecções secundárias de toda sorte e gênero, assim como fenômenos pró- inflamatórios resultantes em trombogêse e inúmeras mortes por esse mecanismo. Neste nefasto período a OMS, através de Tedros Adhanon, seu presidente e toda sua assessoria científica internacional mencionava ininterruptamente boletins sobre a evolução da doença, suas perspectivas, medidas sanitárias, como uso de máscaras, auto - proteção e os famigerados " lock downs" termo que aprendemos a conviver e que impactou em todos os sentidos, psicológico, social, econômico, administrativo, logístico, enfim, sobre tudo que circunscreve a vida humana sobre o planeta terra, assaz atingido pela Pandemia do século XX 1.Os países adotavam tb suas diretrizes conforme as  orientações do órgão máximo da saúde mundial e perfaziam suas medidas de acordo com as características intrínsecas de cada estado, notadamente a econômica, política e social. O fato é que nos irmanamos na dor e no sofrimento! Houve uma cooperação internacional, e os insumos ganharam os ares, através de bravos pilotos, que abasteciam inúmeros países com tudo o necessário, principalmente com o advento das salvadoras e benditas vacinas, assinalado primeiramente em uma enfermeira brasileira, residente na Inglaterra e depois desejo comum, legítimo e grande aspiração dos que acreditavam na ciência e no potencial salvador das mesmas, que nos colocaram no novo normal e na propalada " imunidade de rebanho"

[ Aliás a invenção delas cabe a um britânico  de nome Edward Jenner, no século 19, a partir da varíola bovina, "Vaccinia" , das vacas objeto desta grande descoberta da ciência ]

Nós médicos, linha de frente, intensivistas. internistas, especialistas deslocados de suas origens, formamos uma força tarefa e "combatemos o bom combate" como bem descreveu São Paulo, "ao encerrar sua carreira e perseverar na fé", até o final"..

Nos atiramos contra um inimigo invisível e mortal pelo ar, paramentados para tal com nossos equipamentos de salvação médicos, nossas mentes e cérebros treinados e nosso desejo de sobreviver, assim como salvar a quem pudéssemos. Muitos caíram! Muitos também ficaram para testemunhar o desígnio de Deus para nossa nova vida. Fomos "heróis", festejados pela sociedade a cada vitória, e estimulados em nossos fracassos; mais tarde maltratados, pela mesma sociedade que nos consagrou na batalha, já sequelada psicologicamente e fragilizada pelo medo constante e incapacitante que parece ter piorado a humanidade em sua " humanidade" com os que deram suas vidas para defendê-la.

Hoje cá estamos nós, pacificados de Pandemias, mas cercados da estupidez e estultícia humana, que insiste em guerras e genocídios, que insiste na beligerância, que insiste em um jogo sujo de poder e vaidades, que insiste em repetir a história malfadada da guerra e de seus malfeitores, que insiste em colocar o poder bélico como chancela de uma pseudo paz, que insiste em matar crianças e inocentes, que insiste em " roubar " o futuro de que não nasceu ainda, que insiste em querelas coroadas de propósitos inviezados, que insiste em fórmulas de paz que provocam mais guerra e destruição, que insistem em filosofias que não prezam o bem comum, que insistem em se arvorar como " donos" do mundo, não sabendo eles  , ou assustadoramente, sabendo que também se auto- aniquilarão!acabando com esse mundo, tão lindo! O único no universo com condições ideais de vida, sem comparação à quimeras galaxiais, presentes em outras mentes fantasiosas e não menos soberbas e ininteligíveis quanto aos seus propósitos! 

90 segundos para o fim do mundo aferem os relógios atômicos, criados após as catastróficas últimas grandes guerras! Que intervalo tão curto ,nos separa do nosso extermínio, aliás auto- extermínio!

A terra é imensa, há lugar para todos! As questões ligadas à  fé, a soberania de outros estados, questões territoriais, conquistas econômicas, projetos de poder pessoais de " líderes " incautos, não podem sobrepujar o bem!

Nossas necessidades mais básicas, que o nome já assinala, são nosso trabalho, nosso pão de cada dia, nossas famílias e nossas gerações futuras de boa índole, nossa boa vizinhança, nossas amizades sinceras, nosso desfrutar salutar de nosso trabalho honesto ,a concórdia entre os irmãos terrenos e o progresso enquanto seres humanos, de tudo o que eleve a raça humana a patamares sonhados por seu Criador e Senhor, Cristo Jesus! Será possível?

No Salmo 94 de Davi, ele nos diz: "Quem implantou o ouvido, não ouvirá?, Quem criou o olho, não contemplará?, Quem criou as nações, não repreenderá?"

Ele submeterá todos os tiranos deste mundo à sua lei e palavra! Sua destra os julgará e condenará, a vitória será dos justos. O caminho do mal será sua própria cova. Não podemos parar de pensar em nosso presente, recolher as lições do passado e nos arremessar ao futuro que queremos para as também futuras gerações!

Mais uma vez assistiremos a vitória do bem sobre o mal. Isso não configura um maniqueísmo, mas sim o que nos diz a Sagrada palavra, para aqueles que crêm e esperam Nela

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