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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

XXVIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES


  O evento nacional acontecerá nas dependências do Hotel Marina Park. A programação está sendo definida com muito esmero pela comissão organizadora e contemplará, pela primeira vez, cursos pré congresso para estudantes, médicos e outros profissionais.   A presidência do Congresso é do médico e escritor Arruda Bastos, que hoje ocupa a vice-presidência da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - SOBRAMES-CE. 
  Dr. Arruda informou que, juntamente com o Congresso Nacional, o evento sediará também alguns encontros regionais e internacionais ligados à literatura e servirá para o lançamento de livros, bem como da antologia de 2020 da SOBRAMES e do Livro dos anais do Congresso. Nesse tocante, a previsão é de que a premiação do concurso literário seja bastante atrativa.  O Congresso também contará com estandes para patrocinadores, editoras, universidades e demais interessados tanto da esfera pública como da privada. Dr. Arruda Bastos liberou um resumo da programação formatada até o momento:

   Dias 02 e 03/09 - Pré Congresso;
  Dia 03/09 - Abertura Oficial do Congresso e Jantar para os participantes no Bosque do hotel às 19h;
  Dias 04 e 05/09 - Congresso com palestras e apresentações dos trabalhos;
  Dia 05/09 - Baile de Encerramento no Bosque do Hotel às 20h.
SITE DO CONGRESSO: www.sobramesceara.com.br


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

IRMÃ BREVES: uma dívida a resgatar

O jornal O Povo, de 19/09/2016 (p.19), publicou o artigo “Irmã Breves: uma homenagem em falta”, que traçava o histórico de benemerência dessa religiosa ao tempo ao em que se aludia a concessão de uma homenagem de caráter permanente a ela.
Admitida na Companhia das Filhas da Caridade em 1910, irmã Margarida Breves aportou no Ceará em 1921, aqui vivendo por 32 anos.
No Ceará, a Irmã Breves exercitou o seu apostolado não somente missionário, oferecendo à nossa terra um conjunto de realizações, tanto religiosos como educacionais e assistenciais, dentre elas a fundação da Escola de Enfermagem São Vivente de Paulo, criada em Fortaleza em 1943, sendo então a primeira escola de formação de enfermeiros do Nordeste e a terceira do País.
Irmã Breves encerrou a sua quase centenária jornada terrena em Salvador-BA em 1987, tendo conduzido o seu profícuo labor com intensa atuação no campo social, notadamente em favor dos mais desvalidos.
Como desdobramento da publicação citada, a Academia Cearense de Enfermagem, que a tem como Patrona de uma das suas Cadeiras, e a Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Ceará, encetaram uma ação junto à Câmara Municipal de Fortaleza (CMF), tendo o vereador Iraguassu Teixeira proposto projeto de lei municipal que obrigava a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) a colocar o nome dessa operante e devotada religiosa em uma das suas novas unidades de saúde.
A despeito da aprovação legal, via Lei 10.589, de 26/06/2017, da PMF/CMF, publicada no D.O.M. de 28/06/2017, diversos equipamentos de saúde da capital cearense foram inaugurados olvidando o disposto na lei em epígrafe.
Essa homenagem, além de digno reconhecimento pessoal a Ir. Margarida Breves, se prestará de reparo aos valorosos profissionais de Enfermagem, que raramente têm seus nomes nos frontispícios dos nossos equipamentos de saúde.
Se o nosso prefeito Roberto Cláudio deliberar pela aposição do nome da Ir. Breves em uma unidade de saúde tem-se um gesto de gratidão para com aqueles que se dedicam à arte do cuidar, ensejando o regozijo de suas entidades representativas locais.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor universitário e médico
*Publicado InO Povo. Fortaleza, 23 de janeiro de 2020. Caderno A (Opinião). p.16.
                                                              

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

POR SEBASTIÃO DIÓGENES: REIS MAGOS.


                                                               Reis Magos

    Segundo o cristianismo, hoje é dia de Reis. Uma referência do Evangelho à visita deles no décimo terceiro dia da natividade de Cristo. A liturgia denomina Epifania a comemoração da adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
     Na verdade, não gosto dos Magos. Não os considero melhores que Judas.
   A natividade de Cristo, para segurança do Menino, foi quase oculta. Foi manifesta a poucas pessoas. Aos pastores, que vigiavam seus rebanhos nos arredores do estábulo; aos Reis Magos, que vieram do Oriente; e aos profetas do Templo, Simeão e Ana.
    Deus contava com o segredo de todos. Mas os Magos tiveram uma conduta suspeita, a meu sentir. Seguindo a estrela guia, mesmo assim, desviaram o caminho para Jerusalém. E a estrela, com vergonha da desobediência dos viajantes, apagou o lume. Ao chegarem a Jerusalém, e com caras de inocentes perguntaram, logo a quem, a Herodes: “Onde está o rei dos Judeus que é nascido?” (Mt 2,2).
   Herodes ficou transtornado com a pergunta dos visitantes do Oriente, cujas consequências são consabidas. Os Magos deram seguimento à viagem até Belém, guiados pela estrela que voltou a brilhar. A estrela os deixou no local exato onde estava o Menino Jesus, dormindo em sua manjedoura. Adoraram-no, entregaram os presentes e empreenderam a viagem de volta.
   Parece que os Magos se arrependeram da traição praticada, modo de dizer, e não retornaram por Jerusalém, conforme Herodes solicitara. Mas a desgraça estava decretada pelo delírio violento do rei da Judeia. Crianças de Belém e arredores, de até dois anos de idade, foram degoladas impiedosamente. José,que tivera a informação privilegiada sobre a matança das crianças,fugiu em tempo com a família para o Egito. Do contrário, Cristo não teria cumprido a sua Paixão, a principal missão do Deus Encarnado.
  Claro está na Escritura que tudo foi determinado por Deus. E assim, o Filho o quis. E essas coisas não se discutem. Contudo, se não é justo atirar pedras nos Magos, também, não o é em Judas.

Sebastião Diógenes
06 de janeiro de 2020.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

POR SEBASTIÃO DIÓGENES: Causo de consultório – 8

                                                                                                            


                                                           Causo de consultório – 8

            Dr. Guedes da Silveira é engenheiro civil. Estudamos no Ginásio Valdemar Alcântara (Quixadá) e no Colégio Castelo (Fortaleza). Tornamo-nos amigos. Ele foi o construtor da minha casa nas fraldas das dunas, poucos anos depois de formado. Para minha fortuna, prestei-lhe cuidados médicos à família.
            Aqui começa o causo. Era uma tarde de sexta-feira quando Dr. Guedes me ligou informando que o filho Daniel estava chorando com dor no ouvido. Recomendei o uso de analgésico por via oral, que à noite passaria em casa para examinar o menino.
            Ao chegar, por volta da vinte horas, o casal estava jantando. Fui logo dizendo que não se preocupassem, continuassem o jantar, que iria examinar a criança no quarto.
            - Otite média aguda – eu disse.  Precisa tomar antibiótico e pingar gotas no ouvido. E saí para comprar os remédios.
            - Deixe que eu vou comprar os remédios – protestou Guedes da Silveira.
            - Que nada! Terminem o jantar de vocês que retorno já – respondi, procurando tranquilizá-los.
            Ao retornar da farmácia, percebi que havia uma garrafa de whisky sobre a mesa. Fiz de conta que não vira aquela coisa, dirigi-me ao quarto do Daniel, e administrei a medicação.
- Sebastião, você aceita uma dose de whisky? – ofereceu Dr. Guedes, em manifesto estado de gratidão.
- Não podemos demorar – antecipou minha mulher. – Temos um compromisso, vamos a um jantar beneficente.
- Só uma dose – procurou convencer dona Dora, a mãe do pacientezinho.
O dono da casa tornara-se abstêmio, é necessário enfatizar, e às duas horas da madrugada já não suportava o sono e o cansaço.
- Sebastião, aqui está a chave da casa. Quando vocês saírem, ponha a chave por baixo da porta – suplicou o amigo.
- Não é preciso Dr. Guedes, nós já vamos embora – respondeu minha mulher. E dirigindo-se a mim, completou – que coisa feia! ...
Passei-lhe as chaves do carro, sem reclamar da lei, e fomos para nossa casa.
Na sexta-feira seguinte liguei para o amigo Guedes da Silveira, e perguntei como estava passando o menino. Informou-me que o Daniel estava bonzinho, já não se havia queixado de dor, nem apresentado febre.
- Pois, à noite eu passarei em sua casa para fazer a revisão da consulta – disse sem nenhuma intenção diferente da virtude médica.
- Não, não, não é preciso! Daniel já está bom. Muito obrigado! – e desligou o telefone, com bons modos.
Sebastião Diógenes
18 de dezembro 2019.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

SOLENIDADE DE POSSE DOS NOVOS MEMBROS DA SOBRAMES E CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA

Aconteceu no dia 9 de dezembro de 2019, às 19h30, no Auditório da Unichristus  (Campus Parque Ecológico), em Fortaleza-CEa festa de Confraternização Natalina e a Posse de cinco novos membros titulares e reempossado um membro titular da Sobrames-CE.

A solenidade foi presidida pelo Presidente da Sobrames-CE, Dr. Marcelo Gurgel.
 
Os novos membros foram saudados pela sobramista Dra. Dione Mota Rola e o Dr.  Robério Dias Leite falou pelos sobramistas empossados. 

Novos membros: 
Dr. Daniel Arruda Teixeira
Dr. Lúcio Flávio Gonzaga Silva 
Dr. Rafael Cavalcante Ribeiro Ramos 
Dr.Ronaldo Silva de Oliveira 
Dr. Robério Dias Leite 

Membro reempossado:
Dr. Luiz Airesneide Aires Leal.

Participaram do evento inúmeros sobramistas, familiares e amigos. 
No final, foi servido um coquetel.




































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