BLOG DA SOBRAMES (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - REGIONAL CEARÁ). UM BLOG PARA DIVULGAR AS ATIVIDADES LITERÁRIAS DE MÉDICOS ESCRITORES DO CEARÁ E DO BRASIL. ENDEREÇO: Rua Bárbara de Alencar, 1329-B - Aldeota CEP 60140-000 - Fortaleza-CE Fones: 3244 3807/ 9.8616 8781 CNPJ 02.580.532/0001-70
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sábado, 20 de fevereiro de 2016
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
6ª SEMEANDO CULTURA DA SOBRAMES-CE 15/02/2016
Aconteceu hoje, 15/02/2016, às 19h30, no Espaço Cultural Dra. Nilza dos Reis Saraiva, em Fortaleza-CE, a 6ª SEMEANDO CULTURA. O palestrante do evento foi o médico Dr. Roberto Misici, que abordou com brilhantismo e tema: ÓPERA, DOENÇA E MORTE - Um espetáculo Compartilhado. Em seguida, houve uma homenagem à Dra. Nilza dos Reis - Sócia honorária da Sobrames-CE. Parabéns ao Dr. Roberto Misici - Membro da Academia Cearense de Medicina. Parabéns à Dra. Nilza dos Reis Saraiva pela dedicação e ajuda que tem dispensado à Sobrames-CE. Parabéns à Dra. Celina Côrte Pinheiro que, com competência e honestidade, está completando o seu segundo mandato como presidente da Sobrames-CE.
Dra. Celina Côrte -Presidente da Sobrames-CE |
Dr. Marcelo Gurgel - Apresentando o Conferencista |
Dr. Roberto Misici - Conferencista |
Dra. Nilza Reis recebendo a homenagem |
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
LANÇAMENTO DO LIVRO DO SOBRAMISTA MARCELO GURGEL - 14/02/2016
Nota publicada no blog da Academia Cearense de Medicina.
Clicar no link, abaixo.
http://academiacearensedemedicina.blogspot.com.br/
Clicar no link, abaixo.
http://academiacearensedemedicina.blogspot.com.br/
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
POR: CELINA CÔRTE PINHEIRO - NÓS E OS "MICRÚSCULOS"
Dra. Celina Côrte - Médica Presidente da Sobrames-CE |
Publicado no Jornal "O POVO" em 05/02/2016
No Brasil, enquanto o Aedes aegypti agia como transmissor do vírus da
dengue, ações preventivas foram débeis e descontinuadas. Embora a
doença pudesse acarretar distúrbios graves, até óbitos, foi subestimada
pelos governantes.
Intervenções públicas pontuais,
sobretudo nos períodos chuvosos e quentes, quando o mosquito encontra
condições mais propícias para sua proliferação, bem como o aumento
estatístico de pessoas afetadas pela dengue, revelavam, ano a ano, a
ineficácia dos parcos programas. Nenhuma medida ostensiva, educativa e
continuada para controle do vetor.
Ao revelar seu poder
também como transmissor dos vírus chikungunya e zika, este último com
repercussão grave sobre fetos, percebeu-se a magnitude do transtorno,
agora já reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
emergência mundial. Encontramo-nos diante do antigo impasse em que seres
“micrúsculos” podem nos dizimar ou, no caso, dar origem a crianças
microcéfalas, com repercussões imprevisíveis.
Embora
menos onerosas, medidas preventivas nunca foram prioritárias no País,
por não assegurarem visibilidade política e outras vantagens em curto
prazo. O Ceará não é exceção, com vários municípios ainda privados de
saneamento básico adequado e suas implicações. Na Capital, é fácil
perceber quão distantes nos encontramos da prevenção, até mesmo de
simples verminoses. Convivemos com potenciais criadouros do mosquito,
alimentados pelo lixo que a população mal orientada atira a esmo no meio
ambiente. Deste, temos a obrigação de ser aliados e não inimigos.
A
melhor e única medida protetiva contra o Aedes ainda é a prevenção.
Conforme recomenda a Fiocruz, basta dedicarmos dez minutos semanais para
identificação e eliminação dos possíveis criadouros do mosquito
transmissor em nossos domicílios. Dos gestores, espera-se que saiam de
sua procrastinação e estabeleçam programas bem planejados e eficazes de
controle do mosquito. Aliemo-nos, como rigorosos fiscais de nós mesmos, e
confiemos no empenho científico exitoso.
Celina Côrte Pinheiro
celinacps@yahoo.com
Médica
pela USP, especialista em Ortopedia e Traumatologia e presidente da
Sociedade Brasileira de Médicos Escritores -Regional Ceará (Sobrames-CE)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
POR: SERGIO MACEDO - ALMA / tempo em atraso
ALMA/ tempo em atraso
Ela não me disse nada,
silêncio de sepulcros,
alma aprisionada ao universo.
E eu só queria que ela voltasse um pouco,
se sentasse em um cadeira de balanço,
nesse vento gostoso da manhã, conversasse comigo,
mas ela não suportou e foi embora, deixando-me órfão de emoções.
Sua cadeira de balanço, que nunca uso, vazia, tem nome de tédio.
O vento de todo o dia,
Vazia, balança a cadeira,
Como se alentasse meu ser
Em sua ausência.
Em seu lugar, também
Seria refém do universo,
Tirana prisão,
Largaria de mão quem não percebe
A luta ou não a quer
Deixaria de lado o centurião fugidio
Mataria todos os deuses do depois,
Do depois sem solução,
Do depois, inevitavelmente dos soluços.
Ela não me disse nada,
silêncio de sepulcros,
alma aprisionada ao universo.
E eu só queria que ela voltasse um pouco,
se sentasse em um cadeira de balanço,
nesse vento gostoso da manhã, conversasse comigo,
mas ela não suportou e foi embora, deixando-me órfão de emoções.
Sua cadeira de balanço, que nunca uso, vazia, tem nome de tédio.
O vento de todo o dia,
Vazia, balança a cadeira,
Como se alentasse meu ser
Em sua ausência.
Em seu lugar, também
Seria refém do universo,
Tirana prisão,
Largaria de mão quem não percebe
A luta ou não a quer
Deixaria de lado o centurião fugidio
Mataria todos os deuses do depois,
Do depois sem solução,
Do depois, inevitavelmente dos soluços.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
POR: MARCELO GURGEL - ANTERO COELHO NETO : uma perda muito sentida
ANTERO COELHO NETO: uma perda muito sentida
Antero Coelho
Neto nasceu em Fortaleza em 11/06/1931.
Graduou-se em Medicina em 1957, pela Universidade Federal do Ceará
(UFC), como o melhor aluno da turma.
Foi Residente em Cirurgia da
Casa de Saúde São Miguel, no Rio, em 1958. Em 1961, obteve a Livre-Docência em
Cirurgia na Faculdade de Medicina da UFC.
Foi Research Fellow in Surgery
do Massachusetts General Hospital, e
do Albert Einstein Medical Center, nos EUA.
Admitido no corpo docente da Faculdade de Medicina da UFC, em 1959,
aposentou-se em 1992, como Professor-Adjunto IV, tendo exercido diferentes e
relevantes atribuições acadêmicas.
Licenciou-se da UFC, de 1967
a 1972, para assumir o cargo de professor da
Universidade de Brasília, ao nível de Titular, retornando à Fortaleza, para
implantar a Universidade de Fortaleza, da qual foi Reitor, de 1973 a 1979.
Como expert na temática “Qualidade de Vida e Longevidade”, era amiúde
solicitado a participar, como expositor, em cursos de
especialização. Ministrou mais de uma centena de cursos em diferentes
países.
A sua produção impressa de artigos e livros o posicionava entre os
principais polígrafos do Ceará. Como polímata, foi responsável por cerca de
quatrocentas conferências, palestras e trabalhos apresentados em congressos,
seminários, workshops.
A experiência internacional, auferida como Consultor da Fundação Kelloggs, contribuiu para que viesse a ser
contratado pela OMS/OPAS, organismos integrantes da ONU.
Do seu currículo, com cerca de dois mil títulos, identifica-se um
excepcional elenco de consultorias e elaboração de projetos em Saúde, Educação,
Recursos Humanos, Desenvolvimento Institucional, Planejamento e Qualidade de
Vida.
De regresso à Fortaleza, já aposentado da OMS/OPAS, focalizou o seu
empenho investigativo no campo da Qualidade de Vida, com especial referência à
longevidade e à saúde do idoso.
Nas últimas três décadas, ele deu guarida à figura do educador
comunitário e do homem da comunicação, engajado no esforço de propiciar ações
educativas, com vistas à melhoria da qualidade de vida e de uma vida saudável
às pessoas. Nesse aspecto, foi articulista regular de O Povo, produzindo artigos de opinião de intangível valor social.
Presidiu a Academia Cearense de Medicina e pertencia à Sobrames/CE, sendo
um aclamado vate.
Sua partida deste mundo menor,
ocorrida ontem (18/01/16), deixa uma lacuna imensa no Ceará, que perde um dos
seus mais talentosos cidadãos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de
Medicina e da
Sociedade Brasileira de
Médicos Escritores – Regional Ceará
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