LAGOA DA SERVIDÃO
Partindo da Lagoa dos Contritos,
Você passa minha mão
Suavemente em sua face,
Mas só sinto pedras.
Não entendo e olho nos seus olhos
Só vejo braseiros infernais,
Luz doentia sem perdão.
Meu desencanto permanece
Na beira da Lagoa dos Contritos
Enquanto o sol me queima demais,
Também.
As sombras são voláteis como o vôo dos pássaros, insetos, abelhas.
Olho-me no espelho e o que vejo
Senão um monte de pedras,
E meus olhos, o que agora são?
Parecidos demais
Com fogueiras esquecidas,
Monte de cinzas?
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
POR: SERGIO MACEDO - LAGOA DA SERVIDÃO
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