ALMA/ tempo em atraso
Ela não me disse nada,
silêncio de sepulcros,
alma aprisionada ao universo.
E eu só queria que ela voltasse um pouco,
se sentasse em um cadeira de balanço,
nesse vento gostoso da manhã, conversasse comigo,
mas ela não suportou e foi embora, deixando-me órfão de emoções.
Sua cadeira de balanço, que nunca uso, vazia, tem nome de tédio.
O vento de todo o dia,
Vazia, balança a cadeira,
Como se alentasse meu ser
Em sua ausência.
Em seu lugar, também
Seria refém do universo,
Tirana prisão,
Largaria de mão quem não percebe
A luta ou não a quer
Deixaria de lado o centurião fugidio
Mataria todos os deuses do depois,
Do depois sem solução,
Do depois, inevitavelmente dos soluços.
Ela não me disse nada,
silêncio de sepulcros,
alma aprisionada ao universo.
E eu só queria que ela voltasse um pouco,
se sentasse em um cadeira de balanço,
nesse vento gostoso da manhã, conversasse comigo,
mas ela não suportou e foi embora, deixando-me órfão de emoções.
Sua cadeira de balanço, que nunca uso, vazia, tem nome de tédio.
O vento de todo o dia,
Vazia, balança a cadeira,
Como se alentasse meu ser
Em sua ausência.
Em seu lugar, também
Seria refém do universo,
Tirana prisão,
Largaria de mão quem não percebe
A luta ou não a quer
Deixaria de lado o centurião fugidio
Mataria todos os deuses do depois,
Do depois sem solução,
Do depois, inevitavelmente dos soluços.
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