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| Dra. Celina Côrte Pinheiro - Médica e Presidente da SOBRAMES-CE |
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CHANCHADA
Pintadas pelo Velásquez
Acabei ficando tonta
Com tanta imaginação
Abre porta, fecha porta
Desconfio até do rei
Que chegou com a amante
No quarto escuro da casa
Deu de cara com a família
Escondeu-se atrás do quadro.
Pendurado na parede
E fez cara de paisagem
O amigo reticente
Tratou logo de fugir
Pela porta lá dos fundos
Sem querer levar cagaço
Da rainha emputecida
O cachorro ficou quieto
O Velásquez disfarçou
Fez de conta que pintava
A filha do real casal
A anã se surpreendeu
Mas ninguém se apercebeu
A infanta fez-de-conta
Que não vira nada, nada
Pois assim ela aprendera
Nas aulas da realeza
Logo atrás da criançada
Os criados cochichavam
Falavam sobre a rainha
Por causa da putaria
Ia colocar o rei
Pra dormir na portaria
Eu juro que não vi nada
Nem sei qual é a verdade
Vou me fazer de abestada
E sair dessa chanchada
Pra não ser analisada.
Ha, ha, ha! Muito boa! o bom humor está à toda...Tomei café forte e alguém estava certo: parei de ler às 3 e mesmo deitada não dormia - céus!Depois tb lembrei do perigo da labirintite... aprendi para sempre a não arriscar o café, ainda mais forte daquele jeito...Bjo!Lili
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