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domingo, 7 de junho de 2020
Por Márcia Alcântara - Saúde do Brasil num túnel sem réstia de luz
sexta-feira, 5 de junho de 2020
Por Manoel Fonseca: Nossa Mãe Natureza
Nossa Mãe Natureza
Senhora das florestas e das terras férteis,
Senhora dos rios e das águas calmas,
Senhora dos minerais e tesouros adormecidos,
Senhora dos seres que voam, dos que caminham, dos que nadam,
Nossa senhora e protetora de todos os viventes, derramai vossas bençãos sobre a terra, nossa morada, estendei vosso manto de luz sobre teus filhos e filhas, para que haja
paz enquanto vivermos e pelas novas gerações que hão de vir. Eu te reverencio nossa Mãe Natureza.
Manoel Fonseca
05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
Senhora das florestas e das terras férteis,
Senhora dos rios e das águas calmas,
Senhora dos minerais e tesouros adormecidos,
Senhora dos seres que voam, dos que caminham, dos que nadam,
Nossa senhora e protetora de todos os viventes, derramai vossas bençãos sobre a terra, nossa morada, estendei vosso manto de luz sobre teus filhos e filhas, para que haja
paz enquanto vivermos e pelas novas gerações que hão de vir. Eu te reverencio nossa Mãe Natureza.
Manoel Fonseca
05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
Por: ana margarida arruda rosemberg - O que fazer na quarentena da COVID-19
Publicado no Jornal do Médico
O QUE FAZER NA QUARENTENA DA COVID-19
Quarentena. S. f. 1. Período de 40 dias. 2.
Espaço de tempo (originariamente 40 dias) durante o qual os passageiros
procedentes de países onde há doenças contagiosas graves são obrigados à
incomunicabilidade a bordo dos navios ou em um lazareto. 3. Porção, ou
número, de quarenta coisas. 4. Bras. Abstinência sexual.
Dicionário Aurélio Buarque de Holanda
Em tempos de pandemia, quarentena,
isolamento, distanciamento social e lockdown estão no nosso dia a dia como
armas para conter a rápida propagação do agente causal da Covid-19, o
vírus Sars-Cov-2 (coronavírus).
Entretanto, o termo quarentena, por ser
o mais conhecido, é usado também como sinônimo de distanciamento social.
Segundo o médico infectologista Stefan
Cunha Ujvari, autor do livro “A História e suas epidemias”, a quarentena
surgiu na Idade Média, durante uma das epidemias da peste bubônica (peste
negra).
A Sereníssima República de Veneza, histórica cidade do comércio e
das artes, situada na Península Itálica, rota de portos comerciais, foi
atingida pela peste negra em inúmeras epidemias, entre 1361 e 1528. Diante da enorme mortalidade e
do grande dano à economia causados pela peste, os governantes determinaram que
todas as embarcações que chegassem à cidade teriam que ficar afastadas, para
que as pessoas que tivessem doentes não desembarcassem.
Os órgãos da República se reuniram e um membro
do clero decidiu quantos dias seriam. Como eles achavam que a peste era um
castigo divino, o clérigo usou várias passagens bíblicas que tinham 40 dias, 40
anos e estipulou que seriam 40 dias. Daí surgiu a “quarentena”. Portanto, a quarentena é um isolamento
profilático, preventivo.
Em princípio, quando uma pessoa é colocada em quarentena, ela está sadia e sem
sintomas da doença, apesar de ter tido contato com um doente ou permanecido em
local de surto da doença. A pessoa é colocada em reclusão, afastada do restante
da população, como medida de cautela até que seja certificada a integridade de
sua saúde.
A quarentena pode ser individual (para
uma pessoa que volta de viagem internacional ou para contatos domiciliares de
caso suspeito ou confirmado de coronavírus) ou coletiva (um navio, um bairro ou
uma cidade).
O isolamento é diferente da quarentena pois é uma
medida aplicada
à pessoa doente, para tratamento e restabelecimento de sua saúde, evitando a
contaminação de outras pessoas saudáveis de seu convívio. Pode ser em domicílio
ou em ambiente hospitalar.
O distanciamento social é a diminuição do
relacionamento entre os moradores de uma localidade, e tem como finalidade
frear a velocidade de transmissão do vírus. É fundamental para que as pessoas
infectadas, assintomáticas ou oligossintomáticas não espalhem o vírus,
contaminando pessoas sadias.
No caso da Covid-19, o distanciamento
social pode ser ampliado ou seletivo. No distanciamento social ampliado, há o fechamento de escolas, lojas,
mercados públicos etc. O trabalho em
casa é estimulado, mas os serviços essenciais são mantidos. No distanciamento social seletivo, somente
os grupos de maior risco como: idosos, diabéticos, hipertensos, imunodeprimidos
e portadores de outras co-morbidades ficam isolados.
Quando as medidas de distanciamento
social, isolamento e quarentena
são insuficientes, pode ser necessário o bloqueio total (lockdown).
No Brasil está sendo aplicado, em muitas cidades, o distanciamento social ampliado, comumente chamado de quarentena. Vemos
em algumas cidades e até em estados
o lockdown.
Ao menos 1,5 bilhão de pessoas no
mundo estão sendo afetadas pelas ações de combate ao coronavírus. Nesta pandemia, está ocorrendo uma quarentena global em centenas de países, ao mesmo tempo. Isso é
inédito.
No início
desta “quarentena”, as pessoas foram
aos poucos se adaptando a uma nova rotina. Muitas encontraram um ritmo, mas
outras sentiram tédio e até depressão.
A
pergunta que todos fazemos é: o que fazer nessa quarentena?
O mais
importante é pensar que tudo vai passar e que o melhor a fazer é aproveitar
esse momento para repensar valores e modo de vida. Aqui vão algumas sugestões:
Colocar a casa em ordem preenche o tempo e dá satisfação.
Arrumar armários, gavetas e separar roupas e
objetos para doar, estimula a solidariedade. Limpar tudo com esmero, mudar o
local dos móveis, do sofá, da cama, da escrivaninha, deixa o ambiente mais
saudável e bonito.
Rever
fotos antigas, trocar as fotos dos porta-retratos, organizar arquivos de fotos
no computador nos faz recordar e reviver.
Arrumar estantes de livros. Separar um horário para ler aqueles que
comprou e nunca leu, além de reler outros com novo olhar, nos fará mais sábios.
Assistir
aos filmes e seriados que ficaram na lista e que, por falta de tempo, não foram
vistos, nos dará alegria e prazer.
Curtir os familiares presencialmente, ou por
chamada de vídeos, é sempre divertido e estreita laços afetivos.
Nessa pandemia, tem pessoas em piores
situações que a nossa. Procurar ajudá-las torna-se uma obrigação. Por isso, é
preciso ser generoso com os mais vulneráveis.
Ter
compaixão com aqueles que perderam seus entes queridos faz bem a psique humana. Ore, exercite sua fé. A oração fortalece e é um bálsamo para a dor.
Cozinhar é um desafio divertido e prazeroso.
Para quem nunca se aventurou na cozinha, há vídeos na internet com o passo a
passo de como preparar um bom prato.
Lembre-se:
cozinhar é uma arte.
Segundo Friedrich Nietzsche: “sem música, a vida seria um erro”. Aproveitemos para ouvi-la enquanto realizamos
tarefas domésticas.
Estudar; não
há melhor investimento do que o conhecimento. A internet oferece muitos cursos
gratuitos nesse período de quarentena.
Aprender
uma nova língua nos liberta.
Reciclar
objetos, que os franceses chamam de bricolagem, é divertido. A natureza agradece. Montar um escritório em
casa, home office, é prático e lucrativo para algumas atividades. Visitar os
sites dos museus, deliciando-nos com obras de arte, nos torna mais cultos. Cultivar
plantas, mesmo que sejam em uma varanda. Voltaire
termina seu livro “Cândido ou o Otimista”, com a seguinte frase: “é preciso cultivar nosso jardim”.
Meditar
faz bem à mente. Exercitar-se faz bem ao corpo e à mente.
Pensar e
filosofar para sair dessa quarentena
com a certeza de que é preciso transformar a sociedade em que estamos
mergulhados em outra mais solidária, igualitária, criativa e bela. A sociedade da
emancipação humana e do meio ambiente.
ana
margarida furtado arruda rosemberg
Fortaleza,
20.5.2020
quinta-feira, 4 de junho de 2020
POR ALCINET ROCHA: UM SOPRO DE LUZ
UM SOPRO DE LUZ
Existia um lugar sombreado
Onde a noite a manhã
perseguia
A tarde em outra noite encostava
Num balé ondulante alternado
Em meio ao tempo que lento seguia
Mornas ondas pulsantes geravam
Uma Ciranda de Roda constante
Ao balanço vocal de um anjo
Que com as mãos de
carícia entoava
Cantilenas suaves, distantes
A promessa em doce umidade
Inundada de fresco sustento
Inebriava ante a felicidade
De tomar-se a vida
nos braços
Quando o tempo coroasse o momento
Chega a (boa) hora
de fazer escoar
A amniótica água do amor
Trocar a dor pelo riso profundo
O lamento pelo fértil louvor
E doar o fruto
à luz viva do mundo.
Alcinet Rocha é médica sanitarista e hematologista, primeira secretária da SOBRAMES/CE
segunda-feira, 1 de junho de 2020
EXCLUSIVO: Artigos de sobramistas são destaque em revista digital
Olá sobramista,
Boa tarde.
A revista digital do Jornal do Médico, coordenada pelo nosso sobramista Argollo, traz os artigos dos sobramistas Ana Margarida, Isaac Furtado, José Maria Chaves, Marcelo Gurgel, Paôla Torres e Renato Evando, com opiniões e relatos sobre a pandemia do coronavírus.
Outros conteúdos exclusivos podem ser conferidos sobre:
• Obesidade
• COAPH Saúde
• Saúde do Idoso
• Unimed Fortaleza
• Desafios da Oftalmologia
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• Pacientes recuperados da COVID-19
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SERVIÇO GRATUITO:
Jornal do Médico Digital
Capa: Aspectos Éticos durante e após a pandemia de COVID-19
Realização: Jornal do Médico
PS. Saúde em Pauta, toda sexta, às 18h, no YouTube, o canal do Jornal do Médico traz entrevistas exclusivas com renomados profissionais, esclarecendo informações sobre medicina e saúde! Assista gratuito!
Josemar ARGOLLO
Profissional de Marketing
MBA em Comunicação e Mídias Digitais (Estácio)
Membro Honorário SOBRAMES Regional Ceará
WhatsApp: [85] 9.9779.6870
Linkedin: https://www. linkedin.com/in/jargollo
Skype: argollomarketing
sábado, 30 de maio de 2020
POR ARRUDA BASTOS: Diário de uma quarentena (62º dia)
Diário de uma quarentena (62º dia)
Sentimental demais
Por Arruda Bastos
Nesse sábado, dia 30 de maio de 2020, acordei meio atordoado depois de uma noite conturbada, com muitos pesadelos. A causa de tanta apreensão é o sentimento de que a flexibilização divulgada pelo governo para segunda-feira é um erro e que não foi a melhor decisão, pois considero precipitada, como escrevi na crônica “Devagar com o andor, que o santo é de barro”.
Logo depois de abrir os olhos e me espreguiçar, escutei baixinho os acordes da música “Sentimental Demais” na voz inconfundível Altemar Dutra. O som do celular da minha querida Marcilia aguçou ainda mais meus sentidos fazendo eu escutar o que ela sussurrava: “O Brasil perdeu, vítima da Covid-19, um de seus grandes artistas: o cearense Evaldo Gouveia”.
Confesso que, como fã das suas composições, de início não acreditei. Os grandes clássicos do artista como “Sentimental Demais”, “Brigas”, “O Trovador”, “Que queres tu de mim” e tantos outros, embalaram momentos de grande sentimento na minha vida, principalmente quando muito jovem.
A triste notícia abalou meu coração e me fez procurar nas inspiradas letras das suas músicas a solução para a minha falta de ânimo nos últimos dias. A Covid também não tem dado trégua, afetando muitos amigos e levando a óbito um alvinegro de quatro costados, o que me abalou muito.
Depois do café, fui ao computador para escutar as músicas de maior sucesso de Evaldo Gouveia. Lembrei-me do seu principal parceiro, Jair Amorim, também falecido, e acessei sites dos saudosos cantores Altemar Dutra e Nelson Gonçalves, dois dos grandes intérpretes do protagonista de hoje.
Resolvi, então, depois de me emocionar escutando várias músicas, fazer essa homenagem e trazer para os mais jovens as composições que, agora, eternizam-se. Para os da terceira idade, é a oportunidade de recordar de alguns momentos inesquecíveis, de um passado distante e que não volta mais.
Vou iniciar com “Sentimental demais”: Sentimental eu sou, eu sou demais. Eu sei que sou assim, porque assim ela me faz. As músicas que eu vivo a cantar tem o sabor igual. Por isso é que se diz, como ele é sentimental. Romântico é sonhar. E eu sonho assim, cantando estas canções. Para quem ama igual a mim e quem achar alguém como eu achei, verá que é natural ficar como eu fiquei, cada vez mais sentimental.
Agora vamos cantar “Brigas”, outro grande sucesso: Veja só, que tolice nós dois brigarmos tanto assim. Se depois vamos nós a sorrir, ficar de bem no fim. Para que maltratarmos o amor. O amor não se maltrata, não. Para que, se essa gente o que quer é ver nossa separação. Brigo eu, você briga também, por coisas tão banais. E o amor em momentos assim, morre um pouquinho mais. E ao morrer, então, é que se vê, que quem morreu fui e foi você, pois sem amor, estamos sós, morremos nós.
“Alguém me disse” bate forte na lembrança de muita gente: Alguém me disse que tu andas novamente de novo amor nova paixão toda contente. Conheço bem tuas promessas, outras ouvi iguais a essas. Este teu jeito de enganar, conheço bem. Pouco me importa que te vejam tantas vezes e que tu mudes de paixão todos os meses; Se vais beijar, como eu bem sei fazer sonhar, como eu sonhei, mas sem ter nunca amor igual ao que eu lhe dei.
Finalizando e imaginando a voz de Altemar Dutra, “O trovador”: Sonhei que eu era um dia um trovador dos velhos tempos que não voltam mais. Cantava, assim, a toda hora as mais lindas modinhas de meu tempo de outrora. Sinhá mocinha de olhar fugaz se encantava com meus versos de rapaz. Qual seresteiro ou menestrel do amor a suspirar sob os balcões em flor na noite antiga do meu Rio. Pelas ruas do Rio eu passava a cantar novas trovas em provas de amor ao luar e via então de um lampião de gás, na janela a flor mais bela em tristes ais.
Para concluir, deixo o meu sentimento para a família e para os fãs do Evaldo Gouveia e, em seu nome, vai a minha solidariedade para os familiares e amigos das mais de 26 mil vítimas e as mais de 400 mil pessoas infectadas pelo Coronavírus em todo o Brasil. Que Deus proteja e conforte a todos.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 62. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – SOBRAMES – CE.
Sentimental demais
Por Arruda Bastos
Nesse sábado, dia 30 de maio de 2020, acordei meio atordoado depois de uma noite conturbada, com muitos pesadelos. A causa de tanta apreensão é o sentimento de que a flexibilização divulgada pelo governo para segunda-feira é um erro e que não foi a melhor decisão, pois considero precipitada, como escrevi na crônica “Devagar com o andor, que o santo é de barro”.
Logo depois de abrir os olhos e me espreguiçar, escutei baixinho os acordes da música “Sentimental Demais” na voz inconfundível Altemar Dutra. O som do celular da minha querida Marcilia aguçou ainda mais meus sentidos fazendo eu escutar o que ela sussurrava: “O Brasil perdeu, vítima da Covid-19, um de seus grandes artistas: o cearense Evaldo Gouveia”.
Confesso que, como fã das suas composições, de início não acreditei. Os grandes clássicos do artista como “Sentimental Demais”, “Brigas”, “O Trovador”, “Que queres tu de mim” e tantos outros, embalaram momentos de grande sentimento na minha vida, principalmente quando muito jovem.
A triste notícia abalou meu coração e me fez procurar nas inspiradas letras das suas músicas a solução para a minha falta de ânimo nos últimos dias. A Covid também não tem dado trégua, afetando muitos amigos e levando a óbito um alvinegro de quatro costados, o que me abalou muito.
Depois do café, fui ao computador para escutar as músicas de maior sucesso de Evaldo Gouveia. Lembrei-me do seu principal parceiro, Jair Amorim, também falecido, e acessei sites dos saudosos cantores Altemar Dutra e Nelson Gonçalves, dois dos grandes intérpretes do protagonista de hoje.
Resolvi, então, depois de me emocionar escutando várias músicas, fazer essa homenagem e trazer para os mais jovens as composições que, agora, eternizam-se. Para os da terceira idade, é a oportunidade de recordar de alguns momentos inesquecíveis, de um passado distante e que não volta mais.
Vou iniciar com “Sentimental demais”: Sentimental eu sou, eu sou demais. Eu sei que sou assim, porque assim ela me faz. As músicas que eu vivo a cantar tem o sabor igual. Por isso é que se diz, como ele é sentimental. Romântico é sonhar. E eu sonho assim, cantando estas canções. Para quem ama igual a mim e quem achar alguém como eu achei, verá que é natural ficar como eu fiquei, cada vez mais sentimental.
Agora vamos cantar “Brigas”, outro grande sucesso: Veja só, que tolice nós dois brigarmos tanto assim. Se depois vamos nós a sorrir, ficar de bem no fim. Para que maltratarmos o amor. O amor não se maltrata, não. Para que, se essa gente o que quer é ver nossa separação. Brigo eu, você briga também, por coisas tão banais. E o amor em momentos assim, morre um pouquinho mais. E ao morrer, então, é que se vê, que quem morreu fui e foi você, pois sem amor, estamos sós, morremos nós.
“Alguém me disse” bate forte na lembrança de muita gente: Alguém me disse que tu andas novamente de novo amor nova paixão toda contente. Conheço bem tuas promessas, outras ouvi iguais a essas. Este teu jeito de enganar, conheço bem. Pouco me importa que te vejam tantas vezes e que tu mudes de paixão todos os meses; Se vais beijar, como eu bem sei fazer sonhar, como eu sonhei, mas sem ter nunca amor igual ao que eu lhe dei.
Finalizando e imaginando a voz de Altemar Dutra, “O trovador”: Sonhei que eu era um dia um trovador dos velhos tempos que não voltam mais. Cantava, assim, a toda hora as mais lindas modinhas de meu tempo de outrora. Sinhá mocinha de olhar fugaz se encantava com meus versos de rapaz. Qual seresteiro ou menestrel do amor a suspirar sob os balcões em flor na noite antiga do meu Rio. Pelas ruas do Rio eu passava a cantar novas trovas em provas de amor ao luar e via então de um lampião de gás, na janela a flor mais bela em tristes ais.
Para concluir, deixo o meu sentimento para a família e para os fãs do Evaldo Gouveia e, em seu nome, vai a minha solidariedade para os familiares e amigos das mais de 26 mil vítimas e as mais de 400 mil pessoas infectadas pelo Coronavírus em todo o Brasil. Que Deus proteja e conforte a todos.
Amanhã eu volto com uma nova crônica.
Essa foi a do dia 62. #FiqueEmCasa
Arruda Bastos é médico, professor universitário e presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – SOBRAMES – CE.
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