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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
POR: SEBASTIÃO DIÓGENES - O ENCANTO DE BONASORTE
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Dr. Sebastião Diógenes - Médico e Tesoureiro da Sobrames-CE |
O encanto de Bonasorte
Na época que namoravam não havia as
precocidades de hoje, e foi na noite de núpcias que os sexos se conheceram na gostosa
intimidade de pele e mucosa.
- Se eu
morresse agora, morreria sem queixa! – disse Bonasorte, com a convicção do homem
satisfeito.
A mulher ficou surpresa e aflita com essa
manifestação verbal do comedido marido, que se lhe tornaria a marca registrada
da idealização conjugal.
- Se eu morresse agora, morreria sem
queixa! – repetia sempre, dessa maneira, a mesma frase após o ato sexual.
A mulher ficava
transtornada, não se conformava com a vulgaridade do marido. Argumentava-lhe com
a hipótese do pecado, que era uma blasfêmia, que o bom cristão não deveria proceder
assim, e que havia coisas mais importantes na vida que o efêmero orgasmo. “Aí mente”, dizia Bonasorte, cinicamente,
consigo mesmo. Todavia, com o passar do tempo, a compreensiva mulher foi se
acostumando com a proclamação do êxtase do comedido marido, e por fim, ficava feliz
em fazer parte do que já considerava uma simples brincadeira.
Para o
encerramento das comemorações do quadragésimo aniversário de casamento, o
apaixonado Bonasorte contava com as oferendas da cama. Passara uma semana se
resguardando pra não falhar na data. O diabo é que falhou, e lhe feriu de morte
o orgulho masculino. “Passar vergonha em casa, não justifica suicídio”, racionalizava
com tanta amargura, enquanto a mulher, por sua vez, imaginava o que ele iria
dizer desta feita.
- Se eu
morresse agora, morreria com queixa! – disse com a melancolia do homem
derrotado no tálamo.
- Não fique
triste, meu velho! - falou a esposa, já com o telefone à mão, ligando para a
farmácia. – Mande aquele comprimido azulzinho, o mais forte – solicitou a
encomenda com prescrição de urgência, porque não suportava ver o amor da sua
vida infeliz.
Bonasorte
tomou o comprimido azulzinho, o mais forte, e meia hora depois figurava na cama
feito o noivo da lua de mel de há quarenta anos. Ficou surpreso e encantado com
os poderes da pílula, e dessa forma a operação foi realizada com sucesso. No
entanto, logo após a função do órgão, o protagonista rolou o corpo com
dificuldades para o lado esquerdo da mulher, foi ficando cada vez mais pálido e
os ânimos desfaleceram.
- Já vai Bona?!
– perguntou a fiel companheira, com serenidade e resignação.
- Sem queixa!
Sebastião Diógenes.
13 de janeiro de 2016.
POR: SERGIO MACEDO - LAGOA DA SERVIDÃO
LAGOA DA SERVIDÃO
Partindo da Lagoa dos Contritos,
Você passa minha mão
Suavemente em sua face,
Mas só sinto pedras.
Não entendo e olho nos seus olhos
Só vejo braseiros infernais,
Luz doentia sem perdão.
Meu desencanto permanece
Na beira da Lagoa dos Contritos
Enquanto o sol me queima demais,
Também.
As sombras são voláteis como o vôo dos pássaros, insetos, abelhas.
Olho-me no espelho e o que vejo
Senão um monte de pedras,
E meus olhos, o que agora são?
Parecidos demais
Com fogueiras esquecidas,
Monte de cinzas?
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
BLOG DO SOBRAMISTA ISAAC FURTADO
Caros sobramistas,
para acessar o blog do colega Isaac Furtado, basta clicar no link, abaixo.
http://isaacfurtado.blogspot.com.br/
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
POR : FLÁVIO LEITÃO - A VENTURA DE GAMALIELZINHO
A VENTURA DE GAMALIELZINHO
Os Martins do Monte tinham sua
origem, como a maioria dos que habitavam aquele requintado bairro, no velho
Portugal. E se isso, por um lado, dava-lhes certa superioridade e permitia-lhes
uma posição sobranceira, por outro lado, deixava-os meio inibidos. Não se
aventuravam muito a perquirir origens. Quem sabe tivessem sido seus ancestrais
‘degredados filhos de Eva’, que o Senhor Rei banira num ato de colérica
majestade?
De qualquer modo, ou por pura sorte
ou por real mérito, a família toda era respeitada, e não havia desvelada mãe
que não tentasse o acasalamento de suas filhas com um dos inúmeros varões dos
Martins do Monte.
A matriarca tinha estranho nome que
o pai, rico latifundiário, na paucidade dos seus conhecimentos, lhe dera:
Rimada. Chamavam-na, na intimidade, carinhosamente, Da. Rima. Dourava-se, assim,
o esdrúxulo nome. O apodo rimava com o lindo rosto, onde expressivos negros
olhos separavam um gracioso e arrebitado nariz, a tez morena como se fora
misteriosa moura, o todo de mulher que sabe impor sua vontade pela sabedoria e
pela coragem: uma senhora! Habitavam um casarão totalmente rodeado por
trabalhadas colunas romanas de puro mármore, que o avô trouxera diretamente da
Itália e que sustentavam um largo alpendre, onde a meninada toda fazia suas
estripulias, sem chegar a quebrar, com indesejável frequência, ricos biscuits.
Para maior pomposidade da casa dos
Martins do Monte, o engenheiro a construíra elevando-a do chão, de modo a
deixá-la mais alta que todas as outras residências da redondeza, encimada que
estava sobre um porão. Destinava-se o mesmo à guarda da desusada parafernália
da família e era admitido pelas crianças da região como mal-assombrado.
Dizia-se, em rodas noturnas, de
pura charla da meninada, que furtivos vultos de escravos negros, os dorsos nus
e reluzentes de suor, passavam esgueirando-se pelas entradas de luz do porão,
guardadas por pequenas barras de ferro trabalhado. Não havia por ali menino que
não se tivesse quedado diante daquelas entradas, os olhos hipnotizados, à
procura de desvendar os mistérios que dela se contavam. Havia até quem jurasse
ter ouvido pungidos ais dessas pobres criaturas, após estalidos como o de
chicote ferindo rija carne.
Nunca se soube até hoje se verdade
ou não! Também nenhum dos meninos se aventurara a adentrar tão soturno porão.
Julho era o mês de férias, e Da.
Rima, com a costumeira paciência, fizera as malas da família e partira para a
indefectível temporada no sítio da serra. Nada mais merecido prêmio que essa
viagem para coroar a labuta diária do Dr. Manoel Augusto, que sofria de sol a
sol, nos foros da cidade, em homéricas contendas jurídicas, conhecido que era
como um dos melhores causídicos. Não que considerasse o lugar de morada pouco
agradável. Longe disso, mas o ar puro da serra, o esmagador domínio do verde, o
viço indescritível da punjante flora, tudo era motivo para aquisição de
energia, de revigoramento do espírito. Certamente por mera maldade, dizia-se
até que o Dr. ‘Manelaugusto’ ansiava por esse período, quando, longe das
contendas jurídicas, esquecidos os débitos, adquiria maior vigor sexual. O fato
é que voltava toda família numa esfuziante alegria, que ia definhando,
lentamente, no correr dos meses, até que novas férias viessem.
A manhã seguinte era uma dessas
manhãs frescas de julho. O velho casarão se deixa ver agora, banhado pelo sol
de ouro que desenhava, no espaço, fachos tremulantes de luz. Filetes de luz
escoavam por dentre as copas orvalhadas das seculares árvores, que, suavemente,
emolduravam o pomar.
Face ao primitivismo da cidade,
para completar o encanto de tão bucólica manhã, dançavam no ar vaporosas
gotículas que emprestavam certo ar de misterioso fog londrino, impedindo que as coisas fossem vistas nas suas
plenitudes, em virtude da grumosa atmosfera.
Somava-se a isso inusitado
silêncio. É que ficaram no casarão apenas os dois irmãos, Tadeu e Gamaliel.
Ficara também Teresa de Jesus, esbelta preta, de largas ancas, sorriso puro e
branco como um chumaço de algodão, na beleza estonteante de seus dezoito anos.
Senhora de uma macropigia graciosa e elegante, balouçava sensual,
nas passadas despretensiosas da menina mulher. Ficara, segundo ordens maternas,
para providenciar o sustento dos dois queridos rebentos que tomavam aulas
particulares na tentativa de diminuir a ignorância demonstrada nas notas
finais. Deixara-os a mãe com o coração partido.
Apesar do esplendor daquela manhã,
Gamaliel acordara com o coração angustiado. Faziam-lhe falta as reclamações
constantes da mãe, as refregas relâmpago com os irmãos, dissolvidas sempre com
a terrível advertência materna: – Deixa seu pai chegar!
Nem o brilho da manhã o estimulava a
debruçar-se sobre os livros. Olhava indiferente para o pomar, quando percebeu,
de soslaio, a passagem fugidia de Maria Teresa para o velho porão.
Aguçou-lhe a curiosidade! O que
levaria aquela serviçal da casa a entrar no lugar menos usado da residência?
Desceu célere a escadaria que
desaguava ao lado da porta do porão. Entreabriu-a cuidadosamente, evitando o
rangido que as cansadas e enferrujadas dobradiças certamente fariam. E a
escuridão desfeita parcialmente, de espaço a espaço, pelas entradas de ar e de luz,
mal permitia ver, num canto de grossas e pesadas paredes cobertas de mofo, o perfil
desnudo de Maria Teresa, displicentemente desfazendo o penteado, numa pose que
parecia ter sido roubada de Renoir, quando criou o seu Banhista Ajeitando o Cabelo.
É preciso esclarecer que
Gamalielzinho fora iniciado no mundo das artes ainda muito criança, de modo que
tinha a mania, considerada esnobe pelos amigos, de o que visse de belo comparar
com obras de famosos impressionistas. Assim, não é de se admirar que a nudez de
Maria Teresa o tivesse levado a uma discussão do aspecto puramente estético, trazendo-lhe
à mente um sem número de famosos pintores clássicos.
Seria de Rubens, de Degas, de
Delacroix ou de Cézanne que fora roubada aquela visão?
Lembrou-se do famoso quadro Toilet de Venus. Não, decididamente não!
Maria Teresa não era opulenta como a Vênus do famoso Rubens nem branca. Muito
pelo contrário, sua cor era mais atraente, porque o negro lhe evocava mistério,
a vontade imensa de descobrir o desconhecido, mergulhar nele de olhos fechados
e deixar que a escuridão transmitisse, por osmose, todos os seus segredos, os
seus mistérios...
De repente, sem saber por que, uma
gigantesca onda de voluptuosa concupiscência assomou-lhe o espírito,
acelerando-lhe o ritmo cardíaco, aquecendo-lhe a alma toda, impulsionando-o em
direção àquele maravilhoso quadro. Percebendo a intromissão, Maria Teresa
correu como uma gazela assustada, diante da iminência de ataque de maldoso
caçador.
Teriam decorridos minutos, horas,
séculos? A verdade é que uma corrida desesperada pelo vasto porão travou-se.
Percebeu, agora, Gamalielzinho que Maria Teresa, propositadamente, ora se
deixava quase pegar ora se afastava lépida, com uma agilidade ferina,
escondendo-se em desabalada carreira nos inúmeros cubículos que o porão
possuía.
Pobre Gamaliel! Via dois rijos
seios, agredindo a lei da gravidade, apontando insolentes para os céus dois
negros mamilos emoldurados por larga auréola de plúmbea cor, largas ancas
alternando-se em movimentos rítmicos na sensual corrida e... não poder
senti-los junto a seu corpo de adolescente imberbe!
Num esforço supremo que só aos
moribundos é dado mostrar no instante último da vida, Gamalielzinho vence a
corrida e... finalmente exaustos, os poros excitados, deixaram-se abraçar como
nunca tinha Gamaliel abraçado, juntando-se tanto um ao outro que já não eram
mais dois, pois que se imiscuíram numa autofagia de doce encanto.
No andar superior, o irmão mais
velho, ou porque quisesse mostrar falsa cultura ou porque fosse naturalmente
fidalgo, ouvia, numa velha e bolorenta eletrola, uma rapsódia de Paganini. A
impureza do som, extraído do cansado disco de cera cheirando a bafio e de
combalidas caixas acústicas, o bater cadenciados dos címbalos, o explodir
metálico dos pratos e o som estridente dos trompetes e cornetas serviram de
marca-passo à cavalgada amorosa de Gamaliel e Maria Teresa.
Os corpos ora flutuavam
harmonicamente, como se fossem regidos por invisível maestro, ora passavam a um
ritmo tão ativo e rápido, qual o som do piano que agora se sobressaía, ímpar, na
grandiloquência de sua beleza musical.
Vezes outras, o tom nasalado dos
oboés fazia coro aos gemidos abafados de sua deusa de ébano. É verdade que ele
não a queria ver como deusa. Humilde por natureza, Gamaliel achava que a um
simples mortal como ele, quando muito, poder-se-ia permitir um relacionamento
com uma princesa. Sim, era, sem dúvidas, a dona de tão divinamente esculpido
corpo uma princesa africana que viera num desses famigerados navios negreiros.
Talvez o cansaço, talvez mesmo a inebriante
sensação de pós-amor fossem responsáveis por sentimentos tão contraditórios que
agora lhe açulavam a mente. De um lado, tinha figadal ódio aos que criaram os
tais navios; por outro lado, agradecia a Deus, compungido (com os lábios ainda
trêmulos de tanto terem sofregamente beijado), o rapto daqueles negros sem o
qual não estaria ele vivendo aquele momento.
Enfim, terminada a sôfrega peleja, cessada a
eletrizante coreografia daquele idílico amor, arfantes ainda os desnudos e
suarentos corpos expostos, num torpor decorrente do natural esforço e do
próprio ambiente de vetustas paredes, tendo como travesseiro os macios pelos de
sua princesa, Gamaliel adormeceu num desejo de um sono contínuo, perpetuado até
as férias vindouras.
Sociedade Brasileira de Médicos
Escritores
Prescrições – Fortaleza: SOBRAMES
Regional do Ceará 1994
P.S: APODO = zombaria, mofa, motejo (Novo
Dicionário Aurélio);
APODO = 1 dito irônico ou espirituoso; gracejo, chalaça
2 comparação jocosa ou
ultrajante
3 denominação picaresca e, por
vezes, afrontosa, atribuída a alguém em razão, p.ex., de alguma característica
sua, física ou moral; alcunha, apodadura (Dicionário Houaiss)
REUNIÃO ORDINÁRIA DA SOBRAMES-CE 11/01/2016
Aconteceu ontem, dia 11/01/2016, mais uma reunião ordinária da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Sobrames-CE
PAUTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA – 11/01/2016
1 - Abertura da sessão
2 - Discussões da ata enviada por e-mail (anexo)
3 - Faltas justificadas Alana Maia - Evento na Cooped , Josemar Argollo - em viagem, Natanael Charles – em viagem
4 - Comunicações:
Valor da anuidade 2016
Associados inadimplentes há três anos
Processo eleitoral em março 2016
Antologia 2015 – Livros ainda não pagos pelos autores / Livros ainda não recebidos
Sugestão palestrante 6º Semeando Cultura
Sugestão do dia 01/02/2016 para reunião, pois dia 08/02/2016, 2º segunda-feira é carnaval.
5 - Aniversariantes do mês
04 - Francisco Sérgio Rangel Pessoa
05 - Francisco José Costa Eleutério
07 - Francisco Saraiva da Silva Júnior
17 - Paulo Alexandre Negreiros de Andrade
20 - Sebastião Diógenes
24 - João Luiz de Alencar Araripe Falcão
6 - Palavra facultada
7 - Leitura de textos
8 - Sorteio livros
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
POR: ANA MARGARIDA ROSEMBERG - O LOUVRE DE PARIS E SUAS FILIAIS
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LOUVRE-ABU DHABI |
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LOUVRE-LENS |
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LOUVRE-PARIS |
O
LOUVRE DE PARIS E SUAS FILIAIS
Ana Margarida Arruda Rosemberg
Publicado no Jornal do Médico, edição 68/2015, pag 7.
Ana Margarida Arruda Rosemberg
Publicado no Jornal do Médico, edição 68/2015, pag 7.
O
museu do Louvre em Paris, antigo palácio dos reis da França, é uma imensa
estrutura em forma da letra “U” e está dividido em três alas: A ala Sully, a
leste, que abriga a “Cour Carrée” e a
parte mais antiga do palácio; a Ala Richelieu, ao norte, que faz fronteira com
a Rue de Rivoli e a Ala Denon, ao
sul, que faz fronteira com o Rio Sena.
Em
1988, foi inaugurada a famosa pirâmide de vidro que dá acesso ao museu. Localizada no pátio central, a referida
pirâmide foi uma proposta do presidente François Mitterrand e teve a finalidade
de expandir o Louvre. O projeto, que tornou a pirâmide de vidro uma realidade,
foi do arquiteto chinês I. M. Pei.
O
acervo do Louvre é composto por mais de 380 mil obras de arte. São 35 mil em
exibição permanente e distribuídas em oito departamentos, cujas coleções são
identificadas por uma cor e todas as salas são numeradas. As coleções do Louvre
são: Antiguidades orientais, Antiguidades egípcias, Antiguidades greco-romanas
e etruscas, Oriente Mediterrâneo no Império Romano, Arte islâmica, Objetos de
arte, Artes gráficas, Esculturas, Pinturas, História do Louvre, Artes da
África, Ásia, Oceania e das Américas e Louvre Medieval.
A
primeira filial do Louvre (Louvre-Lens)
foi inaugurada, em dezembro de 2012, no norte da França (Nord-Pas-de-Calais) na cidade de Lens. O museu de vidro e luz
custou mais de 150 milhões de euros e sua arquitetura, obra dos arquitetos
japoneses Ryue Nishizawa e Kazuyo Sejima, tem design contemporâneo. É uma
arquitetura de abstração. A estrutura de alumínio do museu, com suas paredes
totalmente de vidro, absorve o céu do norte da França fazendo com que o museu
se torne quase invisível e desapareça no horizonte misturado às nuvens. Este ar
de etéreo do Louvre-Lens é uma âncora
para seis mil anos de arte.
O
museu está situado em um espaço de 200 hectares de uma antiga mina e fica
próximo à estação de trem da cidade de Lens, que conta com o expresso TGV. A
viagem Paris-Lens leva pouco mais de 1 hora. O imenso parque do museu está em
completa sintonia com os 120 metros de comprimento da galeria do tempo (Galerie du temps), onde 250 obras do
Louvre são apresentadas em ordem cronológica. Na galeria, as obras de arte
explodem, sem fronteiras, ao olhar dos visitantes. Além do clássico quadro de
Delacroix “A Liberdade Guiando o Povo”, os visitantes podem apreciar obras
primas como: “ A Virgem e o Menino de Sant’Anna” (1513), de Leonardo Da Vinci,
“Retrato de Baltasar Castiglione” (1515), de Rafael, e “Retrato de Monsieur
Bertin” (1832), de Igres.
As
Obras estão expostas em três períodos que vão desde o nascimento da escrita,
3.500 a.C., até meados do século XIX.
São 70 obras da Antiguidade, 45 da Idade Média e 90 da modernidade. Todas as civilizações estão contempladas. A
segunda filial do Louvre será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Sua
inauguração estava prevista para 2012-2013, mas foi adiada para 2016. O
Louvre-Abu Dhabi, projeto do arquiteto francês Jean Nouvel, fará parte de um
gigantesco bairro cultural na ilha de Saadivat junto a outros três museus e um
centro de entretenimentos. Obras de arte de artista como: Leonardo Da Vinci,
Van Gogh, Claude Monet, Henri Matisse e Andy Washol estarão entre as 300 peças
para a inauguração do museu. Entre as
obras que farão a viagem da França ao Golfo Pérsico estão: "La Belle
Ferronnière", de Leonardo da Vinci, e uma estátua colossal do rei Ramsés
II.
Fortaleza, 23/11/2015
Fortaleza, 23/11/2015
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