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sexta-feira, 11 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
POR: WILLIAM HARRIS - NOTA DE FALECIMENTO DE HUGO DI DOMENICO
Dr. Hugo Di Domenico |
Campinas, 7 de Abril de 2014"Foi com o coração compungido que soube hoje do falecimento deste nosso decano HUGO DI DOMENICO, do Núcleo de Taubaté do Movimento Médico Paulista do Cafezinho Literário-MMCL. Participava ativamente das nossas tertúlias literárias, contribuindo com seu imenso saber. Ia completar 100 anos de idade no mês que vem e Taubaté já se preparava para lhe atribuir grandes festejos e honrarias. Publicou vários trabalhos, sendo um dos mais recentes o "LÉXICO TUPI-PORTUGUÊS com aditamento de vocábulos de outras procedência indígenas", produto de 20 anos de viagens e pesquisas por este Brasil afora. O alfarrábio contém 1081 páginas, em tamanho A-4, com cerca de 5.500 vocábulos. Foi fundador, professor e pró-reitor da UNITAU - Universidade de Taubaté. Tenho em casa um exemplar que o autor pessoalmente me deu - uma verdadeira relíquia. Encontrei-o uma vez, há cerca de quatro anos, tranquilamente voltando para casa do consultório e fomos papeando juntos por umas três quadras, eu com meu andador. Parou numa esquina para admirar e comentar comigo a beleza de uma árvore com cachos de flores, de um amarelo dourado. Os nomes científicos de nossa flora não eram "sua praia". Apenas a origem etmológica de seu nome, se indígena. Era uma Cassia fistula. Comentou na ocasião como era divinamente supimpa a obra criadora de Deus e que o homem foi criado para cuidar e completar as coisas que Ele fez."
Por: Dr. William Moffitt Harris
William Moffitt Harris, sobramista cearense de Campinas-SP 7 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
POR: CELINA CÔRTE - APRENDER COM OS FILHOS
Dra. Celina Côrte - Médica e Presidente da Sobrames-CE |
Aprender com os filhos
Publicado no DN em 06/04/2014
Havia
o preposto no passado de que aos pais cabia ensinar e aos filhos,
aprender. Tempos de autoritarismo, quando os filhos eram impedidos de
pensar ou discutir ideias. Estamos em outro momento, de maior liberdade e
menos autoritarismo. É necessário que os pais mantenham a capacidade de
orientar e estabelecer limites, compreendendo, porém, que os filhos
trazem inegáveis lições, mesmo quando aparentemente eles nada tenham a
nos ensinar. Esta reflexão faz-me recordar duas situações vivenciadas
por mim na vida profissional. Uma jovem adolescente, acometida de grave
paralisia cerebral espástica, chegou ao consultório, nos braços da mãe.
Infelizmente, nada havia a ser feito para melhorar a condição da
paciente que permanecia inerte junto à mãe. Esta acariciava amorosamente
os cabelos da filha durante a consulta e a chamava de meu bebê. No
decorrer da consulta, uma revelação: a paciente era adotiva e, segundo a
mãe, um presente de Deus. A um rápido olhar insensível, pautado apenas
nesta vida material, seria, sim, um grande problema! Contudo, a mãe
repetiu: Sim, doutora, foi um presente que Deus me deu! Quedei-me
surpresa diante do imenso e divino amor exalado por aquela mulher.
Apesar da grave limitação física da filha, ela amava a filha sem
restrições e se sentia plena. Outro paciente contou-me que sofrera um
acidente e perdera a memória. Ao recuperá-la, deu-se conta que, nesse
espaço de tempo, a esposa tivera uma filha. Viveu um terrível conflito
diante de sua paternidade, por não se recordar da gestação da esposa e,
assim, rejeitou a menina. Porém, à medida que recuperava a memória,
sentia desabrochar um grande amor pela filha, sua companhia mais
constante. Percebeu, porém, a dificuldade em exercer sua profissão de
programador na área da informática. Esquecera-se do muito que sabia. E
agora, ao lado de sua filha, com cinco ou seis anos, reaprendia sua
profissão recebendo humildemente lições básicas de informática... Se o
espírito estiver desprovido de preconceito, com os filhos podemos
ampliar o conhecimento formal, mas receberemos, sobretudo, importantes
lições de paciência, humildade, desprendimento, aceitação e amor.
Celina Côrte Pinheiro
Médica
Médica
POR: KLÉVISSON VIANA - CORDEL PARA JOSÉ WILKER
Cordel para José Wilker
Nossa vida aqui na terra
Parece com a lamparina
Tem um pavio que é igual
A sua jornada ou sina
Mas o querosene dela
Ninguém sabe onde termina.
Também pode ser um filme
De longa ou média metragem
O roteiro é um mistério
Fotografia e montagem
Ou mais simples como um curta
Se for bem breve a viagem.
Eu estava de passagem
Na cidade de Natal
Onde fui apresentar
Para o público um recital
Quando alguém falou Zé Wilker
Partiu para o plano astral.
Nesse momento eu parei
Sem querer acreditar
Solicitei para um moço
Para melhor me informar
Ele ligando a TV
Pude logo confirmar.
Foi Zé Wilker apaixonado
Pela a arte que fazia
Amou diversas mulheres
Fez da vida uma poesia
Mas sua paixão mais forte
Foi sempre a dramaturgia.
O filho de Juazeiro
Que tanto nos orgulhou
Não vive mais nesse plano
Partiu mas aqui deixou
A sua arte que é viva
No público que cativou.
Padre Cícero era do Crato
Mas fundou o Juazeiro
José Wilker nasceu lá
E mostrou pra o mundo inteiro
Que Juazeiro não tem
Só penitente e romeiro.
Jô Soares falou dele
Bastante emocionado
O grande Lima Duarte
Também deu o seu recado
De respeito pelo astro
Sua arte e seu legado.
Partiu enquanto dormia
Aos 66 de idade
Para amigos e colegas
Seguiu deixando saudade
E a sua família chora
A triste realidade.
Ceará está de luto
Sofre o Brasil por inteiro
Com a partida tão súbita
Que não tava no roteiro
Do nosso ator José Wilker
O filho de Juazeiro."
domingo, 6 de abril de 2014
POR: SEBASTIÃO DIÓGENES - CAUSO DE CONSULTÓRIO - 1
Causo de
consultório - 1
O Maranhão é o estado adotivo do
cearense José Carneiro, o médico das crianças de Chapadinha, cidade de 74 mil habitantes
e a 247 km de São Luís. Certo dia chega - lhe ao consultório uma senhora,
visivelmente zangada, com o filho nos braços. A criança se encontrava
assustada, em pranto.
- O que há
com o menino, mãe? – perguntou o médico.
- Levou umas
boas palmadas – disse a mãe, cheia de razão, e completou: – Peguei ele comendo barro no quintal
de casa... Tem cabimento?
- O vício dele
só se resolve com ferro, minha senhora!
- Ah, não doutor!
Tem compaixão... Com ferro não tenho coragem de bater nele, não!
- Refiro-me
à anemia que ele tem por falta de ferro – explicou dr. Carneiro. Em seguida perguntou: – Ele bota algum verme?
- Só se for
distraído, doutor!
- Distraído? Como assim, o menino ou
o verme? – interrogou o médico, tentando alcançar o significado contextual da
palavra.
- Claro que
é o verme, doutor! O verme pode sair desonerado, com licença da palavra. O
senhor não sabe disso?!
Sebastião
Diógenes.
Fortaleza,
03 de março de 2014.
terça-feira, 1 de abril de 2014
JOSÉ WILSON DE SOUZA TOMA POSSE NA ACADEMIA QUIXADAENSE DE LETRAS
Dr. José Wilson de Souza e Dr. Sebastião Diógenes |
O Dr. José Wilson de Souza tomou posse na Academia Quixadaense de Letras, no dia 29 de Março de 2014.
Parabéns ao nosso colega sobramista por mais esta conquista em sua trajetória de vida.
Ao seu lado, na foto, vemos o Dr. Sebastião Diógenes, Tesoureiro da Sobrames-CE e, também, membro da mesma academia.
domingo, 30 de março de 2014
POR: CELINA CÔRTE PINHEIRO - CONVIVÊNCIA NO TRÂNSITO
Dra. Celina Côrte - Presidente da SOBRAMES-CE |
Convivência no trânsito
Publicado no DN
23.03.2014
Andando-se a pé, mesmo em horário de pouco movimento no trânsito, observam-se infrações que identificam a falta de educação e o desprezo dos guiadores pela segurança dos pedestres.
Na travessia da rua, apesar do sinal verde para pedestres, quase fui colhida por um ciclista que trafegava na contramão na ciclovia.
Pouco antes, eu atravessara na faixa de pedestres desviando-me de uma motocicleta e um automóvel que ali se postavam de modo inadequado.
Demonstração cabal de comportamento ansioso e desrespeitoso!
Nas esquinas, motoristas afoitos dobram a esquina em alta velocidade, sem se dar conta de que um pedestre pode, naquele momento, estar atravessando a rua. Total indiferença aos princípios da direção defensiva. Os pedestres que se cuidem e sejam bastante ágeis para se defenderem de atropelamento.
O motorista nem notou quando optei prudentemente por interromper a travessia, já no meio da rua, para que ele pudesse passar. Se eu insistisse, seria fatalmente atropelada ou, no mínimo, xingada por não ter respeitado a autoridade do automóvel. Estes fatos, observados em alguns minutos de caminhada, denotam a insegurança dos pedestres nas ruas de Fortaleza.
Reconheço que alguns destes sequer sabem se portar diante da sinalização de trânsito. Acreditam que esta deva ser obedecida apenas pelos motorizados. Não é assim!
Os sinais de trânsito foram criados para regulamentar a movimentação de todos que se encontram nas ruas, motorizados ou não, de modo a assegurar uma saudável convivência. A questão do trânsito não permite exceções.
Todos têm responsabilidades. Contudo, nesta relação entre os diferentes personagens nas ruas, o pedestre é, sem dúvida, o mais vulnerável, devendo ser priorizado.
Infelizmente, ainda vige o sentimento de que o direito pessoal é soberano. Enquanto as pessoas não se dispuserem a respeitar os demais e a contribuir na redução da violência no trânsito, este será, a cada dia, mais agressivo.
O nível de conscientização de cada um tem ritmo próprio, todavia a educação continuada da população, no que se refere à mobilidade urbana, é imperativa, assim como a evolução dos meios de controle e punição dos faltosos.
Celina Côrte Pinheiro
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