Total de visualizações de página
terça-feira, 15 de outubro de 2013
POR: ANA MARGARIDA - ASCLÉPIO - DEUS DA MEDICINA
![]() |
Dra. Ana Margarida - Médica e Secretária da Sobrames-CE |
Texto publicado no Jornal do
médico em Revista, ano IX/ nº 52/ setembro-outubro/ Dia do Médico 2013/ página
24.
Asclépio é o Deus da medicina e
da cura, na mitologia grega. Os romanos o chamavam de Esculápio. Uma das divindades
mais populares do mundo antigo, Asclépio foi cultuado em várias regiões e
homenageado em templos e hospitais.
Para muitos, Asclépio pode ter
vivido em torno de 1200 a.C. e, depois, ter sido divinizado, pois é citado na
Ilíada de Homero como um médico que aprendeu a sua arte com Quíron.
Por outro lado, reza a lenda que
o Deus Apolo, filho de Zeus, apaixonou-se por Corônis, uma bela mortal. Ao
descobrir que ela o havia traido, Apolo disparou uma seta contra o seu peito.
Antes de morrer, Corônis disse que gestava um filho seu. Apolo, desesperado,
retirou-o de seu ventre e o levou para que o Centauro Quíron o criasse.
A filha de Quíron prevendo o seu
futuro profetizou: Trarás a saúde para todos. Os mortais deverão suas vidas a
ti, e a ti será concedido o poder de dar a vida aos que morreram. E assim foi
sua existência. Tinha tanto poder em curar e ressuscitar que Zeus o puniu,
matando-o com um raio.
Asclépio é representado como um
homem de vasta cabeleira, vestido com uma túnica e apoiado em um cajado onde se
enrola uma serpente. Às vezes, aparece ao seu lado um menino, seu filho
Telésforo, deus da convalescença. Também, pode ser mostrado junto a filha
Higéia.
Asclépio viveu em Epidauro com
sua esposa Epione, e seus filhos: Higéia (higiene), laso (medicina), Akeso
(cura), Aglaia (brilho saudavel), Panacéia (cura para todos os males),
Podalirio e Macaão (deuses protetores dos médicos), Telésforo (deus da
convalescença) e Arato.
Sobrevivem da Antiguidade várias
estátuas de Asclépio e imagens em moedas e camafeus. A estátua de seu principal
templo, em Epidauro, era de ouro e marfim, tinha seis metros de altura. Nela,
ele aparecia sentado em um trono, pousando sua mão direita sobre uma serpente e
a esquerda sobre um cajado. Asclépio foi representado em moedas cunhadas por 46
imperadores romanos.
No Louvre, na ala Denon, existe
uma escultura de Esculápio e outra de Higéia. Na Galeria Borghese, em Roma, há
um templo dedicado a Esculápio. Os deuses não morrem. Asclépio continua vivo.
Ele permanece como símbolo da medicina em inúmeros países do mundo, inclusive
na bandeira da Organização Mundial da Saúde.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
GALERIA DE FOTOS DE EX-PRESIDENTES DA SOBRAMES-CE
CONVITE
No dia 30/10/2013, às 19 horas, inauguraremos nossa Galeria de Fotos de
Ex-Presidentes, na sede da Sobrames-CE, na Rua Bárbara de Alencar
1331-B.
Após esse importante acontecimento, prosseguiremos com a
solenidade e coquetel na Av. Rui Barbosa nº 1880, esquina com Bárbara
de Alencar, vizinho à nossa sede.
Contamos com sua presença e a de seus familiares, prezado sobramista, para que a festividade tenha mais brilho.
Dra. Celina Côrte Pinheiro
Presidente da Sobrames-CE
terça-feira, 8 de outubro de 2013
POR: CELINA CÔRTE PINHEIRO - PROGRAMA "MAIS MÉDICOS"
Publicada no DN em 22/09/2013
O
Programa de Governo “Mais Médicos”, gerador de tantas polêmicas, fez-me voltar
no tempo e recordar minha participação no Projeto Rondon, em 1972, quando já
doutoranda. A meta daquele programa era inserir profissionais de diferentes
áreas, sobretudo a médica, em cidades brasileiras desassistidas e de poucos
recursos. Fui designada para Corguinho, no Mato Grosso. Prometeram-nos o
deslocamento por avião. Exultei! Contudo, de Ribeirão Preto a São Paulo, conduziram-nos
de trem, por horas a fio, em um percurso que seria feito confortavelmente, já
àquela época, de ônibus, em apenas quatro horas. Não havia assentos disponíveis
e viajei a noite toda sentada sobre minha mala. Apenas lá pelas cinco ou seis
horas da manhã, consegui sentar-me em um dos bancos desocupados pelos
passageiros. De São Paulo a Corguinho, fomos de ônibus. No total, quase dois dias
de viagem desconfortável e exaustiva. Porém, nosso sonho de ajudar e colocar em
prática o que havíamos aprendido, falava mais alto. Foram 45 dias de trabalho,
quando pude perceber que, por trás do bem que fazíamos, havia, sobretudo, o
desejo político de manutenção do poder. A população era carente de tudo e não
possuía noções mínimas de educação sanitária. A cidade, por sua vez, destituída
de saneamento básico. O experiente prefeito sugeria o acréscimo de complexo B
ao nosso receituário onde predominavam os vermífugos. Nosso raciocínio se afunilava
pela monotonia de diagnósticos. Tampouco havia condição de algo mais... Nossa
presença se constituía uma bênção para a população extremamente carente e sem
noção de que as medidas eram meramente paliativas. Satisfazia-se com pouco. Saímos
dali, enaltecidos pelos moradores e felizes com nosso exercício de
solidariedade. Eles, por sua vez, continuariam a ingerir água contaminada e a
ter diarreia...
No
atual Programa, diferenças gritantes no transporte e no receptivo. No mais,
talvez a mesma farsa e o mesmo viés eleitoreiro. Comprove-se sua efetividade
através da comparação honesta, sem mascarar a realidade, entre os indicadores
atuais e após dois ou três anos do programa. Sonhamos com a real melhoria da
qualidade de vida da população!
***
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)