Total de visualizações de página
quarta-feira, 24 de julho de 2013
POR: CELINA CÔRTE PINHEIRO - ACONCHEGO
ACONCHEGO
E solitária, chorou de saudade
E desejo de te ver...
Tu surgiste na bruma da noite
Aconchegaste-me com ternura
Sonhamos juntos nosso lindo sonho
E a lágrima foi embora
Por falta do que fazer...
POR: FÁTIMA AZEVÊDO - HUMANO DESEJO
Publicado no O POVO - Jornal do Leitor, 17/07/2013
HUMANO DESEJO
Gostaria
de reinventar o mundo. Ah se eu pudesse. Gostaria de começar do zero. Não que
eu tenha a pretensão de ser Deus. Não quis dizer isso. Queria apenas um mundo
mais humano, melhor, com menos maldade e mais bondade. Mais justo, com menos
desigualdade. Um mundo aonde não tivéssemos medo de viver. Como já foi um dia.
Um lugar aonde se pudesse sonhar e ver o sonho realizado. Um lugar para viver,
aonde saíssemos de casa, sem o pavor e a incerteza arrepiante de não saber se
voltaremos para ela. Um mundo onde todos pudessem ter acesso à educação de
qualidade, ao invés da deseducação disseminada, de baixo custo ou até gratuita
que hoje existe.
O sermão da missa de domingo, 14 de julho, na Catedral, foi lindo. Lindo e triste. Quem ouviu e prestou atenção sabe do que eu falo. O celebrante falou da misericórdia . Falou que o mundo está ficando insensível. Eu não discordo. E uma violência que deixa a turma de Al Capone como meros aprendizes da maldade.
Se o governo cuidar da educação e da saúde do povo e não cuidar ao mesmo tempo, da segurança, muito em breve irão sobrar escolas e leitos hospitalares, porque a população está sendo dizimada, não pela Dengue ou outras viroses, mas pela violência que tomou conta de nossa cidade, de nosso país. Que tristeza.
O sermão da missa de domingo, 14 de julho, na Catedral, foi lindo. Lindo e triste. Quem ouviu e prestou atenção sabe do que eu falo. O celebrante falou da misericórdia . Falou que o mundo está ficando insensível. Eu não discordo. E uma violência que deixa a turma de Al Capone como meros aprendizes da maldade.
Se o governo cuidar da educação e da saúde do povo e não cuidar ao mesmo tempo, da segurança, muito em breve irão sobrar escolas e leitos hospitalares, porque a população está sendo dizimada, não pela Dengue ou outras viroses, mas pela violência que tomou conta de nossa cidade, de nosso país. Que tristeza.
terça-feira, 23 de julho de 2013
WELLINGTON ALVES NO INSTITUTO HISTÓRICO DO CEARÁ
| Dr. Wellington Alves - Médico e Membro da SOBRAMES-CE |
| |
A mesa foi conduzida pelo Presidente Ednilo Soarez e o conferencista foi apresentado pelo Secretário Juarez Leitão.
Com grande participação, o tema despertou um interessante debate, após a apresentação do conferencista.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
POR: VICENTE ALENCAR - MINHAS SAUDADES
MINHAS SAUDADES
Minhas saudades
são imensas.
Dia a dia
aumentam minhas tristezas.
Os momentos de ontem,
os encontros que se foram,
os dias que se encantaram
estão na minha retina,
na minha memória,
no meu sangue.
Minhas saudades
são imensas.
Acompanham todas as minhas horas.
povoas os meus sonhos
e tua ausência
é presença constante
em minha vida.
Vicente Alencar
(Da Academia Camocinense de
Ciências, Artes e Letras - ACCAL).
domingo, 21 de julho de 2013
POR: EDGARD STEFFEN - SALVE LAURO (SEM O JORGE)
![]() |
| Dr. Edgar Steffen - Médico Pediatra e Escritor |
Salve Lauro (sem o Jorge)!
Tivemos grandes oportunidades de juntos chorarmos alegrias e vicissitudes em nossa longa existência. Choramos mais de alegria que das tristezas.
Notícia publicada na edição de
08/06/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 2 do caderno A
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não
haverá mais morte nem pranto...(Apocalipse. 21:4)
** Edgard Steffen
Escrevo porque virei sorocabano graças a você. Escrevo porque, quando me
pediram que o saudasse, recusei. Não tinha direito de fazê-lo, mas
recusei. Temi que a emoção embaralhasse o raciocínio e lágrimas me
turvassem a vista.
Tivemos grandes oportunidades de juntos chorarmos alegrias e vicissitudes em nossa longa existência. Choramos mais de alegria que das tristezas. Ríamos quando arreliávamos mamãe fingindo querer ela definisse qual de nós era o filho predileto. Eu, o caçula, ou você, o pseudofrágil? Sabiamente Dona Augusta esboçava um riso e nada dizia. Lembra-se? Nossa brincadeira repetiu-se sempre que nos encontrávamos naqueles saborosos ágapes na Indaiatuba de todos nós. Éramos quatro irmãos em meio a sete mulheres.
Mamãe chorou muito quando você foi para o Exército. Não se conformava com o filho doentio (a visão materna enxerga coisas que não existem) enfrentando a friagem nas madrugadas da gurita sentinela. Gilberto, primogênito forte e aventureiro, foi herói na Revolução de 32. Mas não era tão organizado nem se vestia tão bem quanto você. Oscar, compleição robusta, atleta campeão do regimento, era mais alto, mas não dançava o tango tão bem quanto você. Quando você se apresentou ao Regimento Deodoro, o físico longilíneo astênico decepcionou oficiais que esperavam novo campeão. O magro recruta sequer sabia nadar. Acabou campeão. Em vez da força, usou da inteligência e, rapidamente, tornou-se instrutor dos cálculos de artilharia.
Essa inteligência o fez bem sucedido nas finanças. Era adolescente quase imberbe, quando papai lhe deu cinco mil reis e o colocou num trem. Fosse ganhar a própria vida. Honestidade e inteligência o fizeram galgar posições, a partir de modestos empregos. Andou por agências bancárias do interior do Estado. Em Jaú, encontrou Marília, sua bela companheira. Ali nasceriam a primogênita professora Zilda Maria, e a caçula odontóloga Maria "Bia" Elvira. Em Sorocaba aonde viera como sub-contador da recém-criada agência do Banco do Estado nasceria Ana Célia, bioquímica pesquisadora aposentada do IAL.
Coragem e honestidade o ajudaram a alcançar a chefia do departamento de crédito de um dos maiores bancos do País. Levou tempo, mas você chegou lá. Falo em coragem porque, numa das cidades, foi ameaçado por "autoridades" políticas que pleiteavam financiamento em desacordo com as garantias exigidas pelo Banco. Chegaram a detê-lo, mas você não cedeu. O dever de zelar pelo bem público foi maior que a pressão daqueles que o queriam utilizar para avançar sobre ele.
Na fria e chuvosa manhã de maio, seu coração estava quase parando (43 bat/min). Sua voz, pouco inteligível, recusou chamassem médico. Pedia minha presença. Corri a São Paulo. Até pareceu milagre encontrei-o recuperado. Pudemos conversar e choramos feito bezerros desmamados ao lembrar emoções vividas e curtidas. Lembramos que durante muitos anos eu escrevia cartas endereçadas a Lauro Jorge Steffen. O nome correto era simplesmente Lauro.*
Contou nosso chororô a todos que cuidavam ou visitavam você. Quando voltei a revê-lo, nenhuma interação. Quando a cuidadora saudou-o com o efusivo "Seu Lauro, bom-dia!" não mais ouviu a indefectível resposta "Como vai sua tia!". Percebeu que você havia piorado. Pois é, mano Lauro (sem o Jorge), você não mais chorará conosco. Lúcia, Dolores e eu choraremos sozinhos. Segundo promessa transcrita no Apocalipse de João, você terá enxugadas suas lágrimas.
Lauro Steffen (1917-2013)
Requiescat in pace
(*) Luteranos antigos costumavam acrescentar, ao prenome, o nome do padrinho. O padrinho era nosso tio-avô Jorge.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
CONVITE - SAGRAÇÃO ACADÊMICA DO DR. AIRTON FERRO MARINHO
![]() |
| Dr. Airton Ferro Marinho - Médico e Membro da SOBRAMES-CE |
CONVITE
A Academia de Letras do Município do Estado do Ceará. - ALMECE - convida para a Sagração Acadêmica de: Francisco Airton Ferro Marinho, representante do Município de Aratuba, cadeira nº 43. A acadêmica Ana do Nascimento fará a saudação aos recipiendários.
Os cantores líricos: Álvarus Moreno, Auzeneide Candido e seu Coro Lírico Álvarus Moreno, além de tecladista Enoque Martins, abrilhantarão esta Liturgia Acadêmica.
Será servido coquetel.
Francisco Lima Freitas
Presidente
Horário: 19:30h Dia 31/07/2013
Local: Academia Cearense de Letras - Rua do Rosário, 1 - Palácio da Luz
Traje: Passeio Completo
Assinar:
Comentários (Atom)



