Dra. Ana Margarida Rosemberg - Médica e Secretária da Sobrames-CE
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PASSAGENS POR PARIS, NO MASP
Estive no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubrieant (MASP), na terça-feira, 25/02/2014, e visitei a Mostra PASSAGENS POR PARIS.
O título inspira-se em uma citação de Walter Benjamin em seu ensaio “Paris, capital do século XIX”. A exposição interage com “A arte do detalhe (e depois, nada)”, em cartaz desde o inicio de novembro.
Passagens por Paris propõe um passeio pela arte moderna, com obras feitas entre 1866 e 1948 por artistas icônicos do período: Manet, Degas, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Matisse, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso, Modigliani, Portinari, Rego Monteiro e outros.
Várias obras de arte me causaram profunda impressão, mas, para homenagear Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi idealizadores do MASP, vou me deter na obra “Rosa e Azul” de Renoir. Esta obra foi adquirida pelo MASP, em 7 de julho de 1952, no dia do meu segundo aniversário de nascimento, com recursos doados por Assis Chateaubriand.
Rosa e Azul, também intitulada “As Meninas Cahen d’Anvers”, é uma célebre pintura a óleo sobre tela, 119 cm x 74 cm, do artista impressionista francês Pierre-Auguste Renoir.
A pintura, que foi
produzida em 1881, em Paris, retrata as irmãs Alice e Elisabeth, filhas do
banqueiro judeu Louis Raphael Cahen d’Anvers e é considerada um dos mais
populares ícones da coleção do MASP.
Elisabeth é a menina loira, de seis anos, nascida em dezembro de 1874, e Alice, de cinco anos, nascida em fevereiro de 1876. Alice viveu até os 89 anos e morreu em Nice, em 1965. Elisabeth teve um destino trágico. Divorciada do primeiro marido, o diplomata e conde Jean de Forceville, casou-se com Alfred Émile Denfert Rochereau, de quem também se divorciou. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ela foi enviada para Auschwitz, devido à sua origem judaica, e morreu a caminho do campo de concentração, em março de 1944, aos 69 anos.
Elisabeth é a menina loira, de seis anos, nascida em dezembro de 1874, e Alice, de cinco anos, nascida em fevereiro de 1876. Alice viveu até os 89 anos e morreu em Nice, em 1965. Elisabeth teve um destino trágico. Divorciada do primeiro marido, o diplomata e conde Jean de Forceville, casou-se com Alfred Émile Denfert Rochereau, de quem também se divorciou. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ela foi enviada para Auschwitz, devido à sua origem judaica, e morreu a caminho do campo de concentração, em março de 1944, aos 69 anos.
O
retrato das meninas Cahen d’Anvers angariou a
simpatia dos visitantes do MASP, tornando-se uma das mais populares e
apreciadas obras do museu e uma fonte de inspiração para outros
pintores. Artistas contemporâneos como Washington Maguetas e Cirton
Genaro,
entre outros, produziram trabalhos baseados na obra. Em 1989, o
quadrinista Maurício de Sousa também fez uma reinterpretação de "As
Meninas Cahen
d’Anvers", intitulada Magali e Mônica de Rosa e Azul, onde as populares
personagens dos quadrinhos infantis aparecem ocupando o lugar de Alice e
Elisabeth na pintura.
Merci, mon amie! Adorable! J'adore Renoir!
ResponderExcluirRespeitosa Dra. Ana Margarida
ExcluirCom muita alegria e emoção acabo de ler seu narrativo texto de fundo histórico referente às meninas -Rosa e Azul de Renoi
- Alegre pelo fato de ter recordado ou talvez reunido relatos dessa linda história pela primeira vez sobre a dimensão de tão expressiva pintura e emocionado pelo desfecho das queridas meninas.
São fatos da sua e da cultura do mundo muito bem retratados nesse texto.
Aproveito para saudá-la pela magnitude da construção e alimentação do Blog da Sobrames Ceará. A senhora pode ter a certeza que esse nobre instrumento tem desciminado a cultura e a literatura que envolve os médicos escritores.
Meus parabéns e boa viagem. Atenciosamente
Luiz Alberto Soares – Rio Grande do Sul
Fico feliz por ter agradado e agradeço os comentários dos colegas.
Excluirabraço
anamargarida