Total de visualizações de página

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

POR: FRANCISCO PESSOA

Dr. Francisco Pessoa - Membro da Sobrames-CE


MEU DESVELO É DE TAL MONTA
POR TE QUERER TANTO ASSIM...
ÀS VEZES NEM ME DOU CONTA
QUE GOSTO UM POUCO DE MIM

PESSOA

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

NOTA DE PESAR


Faleceu, em Fortaleza, o Dr. Leopoldo Farias de Moura.
A Sobrames-CE, consternada, envia condolências aos amigos e familiares. 
Abaixo, um mini currículo do Dr. Leopoldo.

LEOPOLDO FARIAS DE MOURA*

Leopoldo Farias de Moura, filho de Elvécio Moura e Francisca Farias Moura, nasceu no dia 24 de junho de 1929, em Nova Russas. Fez o curso primário, em Sobral, e o ginasial e científico nos Colégios Cearense Sagrado Coração e São João, em Fortaleza. Em 1962, graduou-se em Medicina pela UFC. Bacharelou-se, também, em Geografia e História pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará. Em 1971, recebeu diploma de especialista em Oftalmologia, pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e AMB. Coordenou a disciplina de Oftalmologia e a Residência Médica de Oftalmologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da UFC. Chefiou, durante largos anos, o Serviço de Oftalmologia do HUWC.

Acumulou diversos títulos: Membro da Academia Cearense de Medicina,  Membro Titular do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Instituto Barraquer, de Barcelona, e da Associação Pan-Americana de Oftalmologia; Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e Sócio Fundador da Sociedade de Oftalmologia do Ceará, na qual teve papel relevante como Vice-Presidente e secretário, em duas gestões.

Em 1973, foi co-relator do tema oficial do XVII Congresso Brasileiro de Oftalmologia. Em 2009, foi Presidente de Honra do XXXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Retinas e Vítreos. A Sociedade de Oftalmologia do Ceará o agraciou com o Título de Sócio Emérito e o Conselho Regional de Medicina do Ceará, com a medalha de Honra ao Mérito Profissional.

Professor de inúmeras gerações de médicos da UFC, Leopoldo Moura foi homenageado pelos concludentes de onze turmas e paraninfo da 56ª. É lembrado pela competência e simplicidade. Leopoldo Moura deixa a esposa Iêda Castelo Moura, dois filhos, o comerciante Eugênio e o médico neuro-oftalmologista Frederico e três netos.
                                                                                 


*Texto retirado do discurso de posse de Ana Margarida Arruda Rosemberg, na Academia Cearense de Medicina, em14/11/2014.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POR: FRANCISCO PESSOA - FESTIVAL DE MOTES

 
Dr. Francisco Pessoa - Membro da Sobrames-CE

FESTIVAL DE MOTES

“VOU FECHAR A PORTEIRA DA SAUDADE

POIS CANSEI DE VIVER PENSANDO NELA”



Esperei bem mais tempo que judeu

Pelo grande Messias que já veio

O que fez eu ficar de saco cheio

Pois amor eu lhe dava e não me deu

Aquela “dor de corno” em mim bateu

 (Burro xucro é difícil aceitar sela)

Resolvi terminar essa novela

Partirei a buscar nova amizade

VOU FECHAR A PORTEIRA DA SAUDADE

POIS CANSEI DE VIVER PENSANDO NELA.
Pessoa – 05/08/2017

POR: SEBASTIÃO DIÓGENES - PÃO



    
Dr. Sebastião Diógenes - tesoureiro da Sobrames-CE

  Pão

Pão, ó sagrado pão!
Pão dormido,
pão de muitas noites.
Ó sagrado pão, sê solidário,
dize-me o segredo!

Sebastião Diógenes
06/08/2017.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

POR: FRANCISCO PESSOA - FESTIVAL DE MOTES

 
Dr. Francisco Pessoa - Membro da Sobrames-CE

FESTIVAL DE MOTES

SE EU PUDESSE EU COMPRAVA A MOCIDADE
NEM QUE FOSSE PAGANDO À PRESTAÇÃO

Já não tenho mais força nos meus braços
Nem ouvidos tão claros para ouvir
Meu olfato é tão pouco pra sentir
Para ver os meus olhos estão baços
Lentidão toma conta dos meus passos
Meu pensar tornou-se uma confusão
Troco o sim muitas vezes pelo não
Do meu tempo de jovem que saudade
Se eu pudesse eu comprava a mocidade
Nem que fosse pagando à prestação.
Pessoa – 03/08/2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

CONVITE: LANÇAMENTO DE LIVRO DR. JOÃO BRAINER


POR: JOSÉ WILSON DE SOUZA - POEMAS

Dr. José Wilson de Souza - Membro da Sobrames-CE

MEU BANCO DA PRACINHA

Procurei o meu banco, da pracinha,
Lembrei dos folguedos de crianças brincando,
Dos casais enamorados passeando,
Bem em frente, nossa igrejinha.
Aos pés do altar eu, sacristão. Rezando
Contrita em oração, minha avozinha

Minha cabeça ficou em um torvelinho.
Tive a visão de minha infância, doce encanto,
Quando eu e outras crianças alegres saltitantes,
Pulávamos felizes a “amarelinha”.

Sorriamos, cantando em grande algazarra
Entre as ramagens de jardins bem cuidados.
Felizes perseguíamos revoadas deborboletas
Troféus vivos da meninada

Éramos crianças. Como corríamos
Em busca de borboletas, vários matizes.
Sorriam apaixonados os casais sonhadores.
Na igrejinha, hoje Catedral, hinos de louvores.

A pracinha, hoje sem jardins e borboletas, está calçada.
Aquele banquinho da pracinha, qual o paradeiro?
Casais românticos não mais existem, nem os brinquedos.
Não encontrei nada, e com saudades faço caminhada.


FEBRE DE AMOR

Essa febre que sinto em todo o corpo
Que arde sem queimar, só maltratando.
Só aliviada com breves e roubados beijos
Que homeopaticamente vão aliviando

Gotas de suor caem... Malvada febre
Que maltrata o corpo e queima a pele
Hipertermia que aquece até o sol
Nunca sedará com Paracetamol


AMOR ITALIANO

Férias... Nos conhecemos. A vida em flor
Ela viera de um país distante, idiomas diferentes
Furtivos encontros, carinhos... . Sonhos... Juras de amor
Corpos, ainda tímidos, lançando as primeiras sementes.

Ela partiu... Cartas... Telefonemas... promessas de voltar
Depois o silêncio. Mais saudades... Muitas saudades a me atormentar
Onde estaria? A paixão de minha juventude me esqueceu?
Era só paixão? O amor nunca existiu, morreu?

Passados muitos anos, o reencontro, tantas coisas pra dizer e pra fazer
Corpos maduros, fogosos de desejos e saudades. Flamantes
Nossas mãos corriam pelos caminhos de nossos corpos amantes.
Nossas bocas às vezes repousavam em lagos úmidos... De prazer.

Emocionada dizia ao meu ouvido, “amore mio”, “amore mio”
Existia um segredo: o amor era nosso, nossos corpos não.
Fiquei sozinho. Ao meu lado a saudade, um grande vazio
Mais uma vez ela partiu. Voltou... Para sua dourada prisão.

Meu Deus, nem que seja meu último pedido:
Ainda quero ouvi-la dizer “Amore mio”, “Amore mio”

E eu, a dizer coisas de amor ao seu ouvido.