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segunda-feira, 14 de abril de 2014

A SOBRAMES-CE OUTORGA PLACA E DIPLOMA DE VOTO DE LOUVOR

Hoje, 14/04/2014, 19h30min,  a Sobrames-CE e Unimed Fortaleza prestaram uma homenagem à Profª  Drª. Maria Izabel Florindo Guedes, PhD e pesquisadora na área de Biotecnologia em Saúde. 
O convite para a sessão de outorga foi assinado pela Presidente da Sobrames-CE, Dra. Celina Côrte Pinheiro, pelo Vice-presidente da Sobrames-CE Prof. Dr. Francisco Tomaz Ramos e pelo Presidente da Unimed-Fortaleza, Dr. João Cândido Borges.
Parabéns à Profª Drª Maria Izabel que recebeu uma placa e um diploma de voto de louvor. Após a cerimônia foi servido um coquetel aos presentes.































sábado, 12 de abril de 2014

POSSE NA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA - 11 DE ABRIL DE 2014

  George Magalhães e Roberto Misici novos imortais da Academia Cearense de Medicina

Ontem, 11 de abril de 2014, a Academia Cearense de Medicina realizou no auditório Castello Branco da Reitoria da Universidade Federal do Ceará a solenidade de posse de dois novos acadêmicos: Dr. George Magalhães e Dr. Roberto Misici. Ambos foram patroneados pelos médicos José Cardoso de Moura e José Lourenço de Castro, respectivamente. A saudação foi feita pelo Acadêmico Sérgio Gomes de Matos.
Parabéns aos novos imortais da ACM.
 






























 
 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

POR: WILLIAM HARRIS - NOTA DE FALECIMENTO DE HUGO DI DOMENICO


Dr. Hugo Di Domenico

Campinas, 7 de Abril de 2014
                                            Por: Dr. William Moffitt Harris
"Foi com o coração compungido que soube hoje do falecimento deste nosso decano HUGO DI DOMENICO, do Núcleo de Taubaté do Movimento Médico Paulista do Cafezinho Literário-MMCL. Participava ativamente das nossas tertúlias literárias, contribuindo com seu imenso saber. Ia completar 100 anos de idade no mês que vem e Taubaté já se preparava para lhe atribuir grandes festejos e honrarias. Publicou vários trabalhos, sendo um dos  mais recentes o "LÉXICO TUPI-PORTUGUÊS com aditamento de vocábulos de outras procedência indígenas", produto de 20 anos de viagens e pesquisas por este Brasil afora. O alfarrábio contém 1081 páginas, em tamanho A-4,  com cerca de 5.500 vocábulos. Foi fundador, professor e pró-reitor da UNITAU - Universidade de Taubaté. Tenho em casa um exemplar que o autor pessoalmente me deu - uma verdadeira relíquia. Encontrei-o uma vez, há cerca de quatro anos, tranquilamente voltando para casa do consultório e fomos papeando juntos por umas três quadras, eu com meu andador. Parou numa esquina para admirar e comentar comigo a beleza de uma árvore com cachos de flores, de um amarelo dourado. Os nomes científicos de nossa flora não eram "sua praia". Apenas a origem etmológica de seu nome, se indígena. Era uma Cassia fistula. Comentou na ocasião como era divinamente supimpa a obra criadora de Deus e que o homem foi criado para cuidar e completar as coisas que Ele fez."

William Moffitt Harris, sobramista cearense de Campinas-SP 7 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

POR: CELINA CÔRTE - APRENDER COM OS FILHOS


Dra. Celina Côrte - Médica e Presidente da Sobrames-CE

                                  Aprender com os filhos

 

Publicado no DN em 06/04/2014


Havia o preposto no passado de que aos pais cabia ensinar e aos filhos, aprender. Tempos de autoritarismo, quando os filhos eram impedidos de pensar ou discutir ideias. Estamos em outro momento, de maior liberdade e menos autoritarismo. É necessário que os pais mantenham a capacidade de orientar e estabelecer limites, compreendendo, porém, que os filhos trazem inegáveis lições, mesmo quando aparentemente eles nada tenham a nos ensinar. Esta reflexão faz-me recordar duas situações vivenciadas por mim na vida profissional. Uma jovem adolescente, acometida de grave paralisia cerebral espástica, chegou ao consultório, nos braços da mãe. Infelizmente, nada havia a ser feito para melhorar a condição da paciente que permanecia inerte junto à mãe. Esta acariciava amorosamente os cabelos da filha durante a consulta e a chamava de meu bebê. No decorrer da consulta, uma revelação: a paciente era adotiva e, segundo a mãe, um presente de Deus. A um rápido olhar insensível, pautado apenas nesta vida material, seria, sim, um grande problema! Contudo, a mãe repetiu: Sim, doutora, foi um presente que Deus me deu! Quedei-me surpresa diante do imenso e divino amor exalado por aquela mulher. Apesar da grave limitação física da filha, ela amava a filha sem restrições e se sentia plena. Outro paciente contou-me que sofrera um acidente e perdera a memória. Ao recuperá-la, deu-se conta que, nesse espaço de tempo, a esposa tivera uma filha. Viveu um terrível conflito diante de sua paternidade, por não se recordar da gestação da esposa e, assim, rejeitou a menina. Porém, à medida que recuperava a memória, sentia desabrochar um grande amor pela filha, sua companhia mais constante. Percebeu, porém, a dificuldade em exercer sua profissão de programador na área da informática. Esquecera-se do muito que sabia. E agora, ao lado de sua filha, com cinco ou seis anos, reaprendia sua profissão recebendo humildemente lições básicas de informática... Se o espírito estiver desprovido de preconceito, com os filhos podemos ampliar o conhecimento formal, mas receberemos, sobretudo, importantes lições de paciência, humildade, desprendimento, aceitação e amor.
Celina Côrte Pinheiro
Médica