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domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
NOSSO BLOG NO MUNDO
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POR: DIONE MOTA RÔLA - UM PÔR DO SOL
UM PÔR DO SOL
O sol beijando às águas,
A luz se derrama em cores,
As nuvens se ornamentam
Em púrpura e veludo,
e vem-nos à lembrança tudo
saudade, luz, encanto, amores.
E na voragem do tempo,
a beleza do brilho passageiro
vai se fundindo
entre nuvens rendadas,
num esforço derradeiro
de manter a luz acesa
e se mirarem
no espelho azul do mar.
São como nossos sonhos,
Fugindo em tênues matizes
Deixando só as
imagens
De instantes que não vão voltar.
POR: VICENTE ALENCAR - SONHOS
SONHOS
Não deixe que os meus sonhos
desapareçam junto a palavras vãs.
Recolha retalhos dos meus carinhos,
pedaços de minha alma,
e faça-me sentir que o mundo
existe para os enamorados.
Quando acreditei que o luar
é carinhoso com os amantes,
eu pensava no brilho dos teus olhos,
no sorriso aberto do teu rosto
e nos beijos ardentes
que fazem-me feliz!
Não deixe que os meus sonhos
desapareçam
pois
assim
morrerei de dor,
de paixão,
de desamor.POR: JOSÉ WILSON DE SOUZA - ENTREGA
ENTREGA
Inesquecível tarde, nós dois, lá fora a rua.
Ela nos meus braços manhosamente.
Amantes ávidos de amor, nós dois, lá fora a rua.
Corações e respiração céleres, ofegantes
de corpos úmidos.
Nós dois, la fora a rua.
Nossos lábios solvendo beijos alucinantes
no silencio do quarto.
Lá fora a rua.
Nós dois, dádivas mutuas, corpos palpitantes.
Ela sussurrando ao meu ouvido, quero ser tua.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
POR: WILLIAM MOFFITT HARRIS - A PROPÓSITO DO VÍDEO "PARABÉNS, CELINA!"
Parabéns Margarida por mais este feito que só pode ser altamente estimulante para nossa amiga comum Celina que amealhará mais energia material e espiritual com o objetivo de aprimorar mais ainda seu enfrentamento às dificuldades e agruras do seu dia a dia. Pelo seu filmete é fácil observar o carinho e alegria estampados em seu semblante nesta festa surpresa que seus amigos lhe prepararam e a dedicação e amor que lhe direcionaram. Envio forte abraço às duas, esperando conhecê-las pessoalmente no lançamento da "antologia" em outubro. É possível que minha esposa vá junto para este importante evento.
William Harris
POR: PEDRO HENRIQUE SARAIVA LEÃO - OS IMPOSTOS E A MORTE
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Dr. Pedro Henrique Saraiva Leão - Médico e Secretário Geral da Academia Cearense de Letras |
OS IMPOSTOS E A MORTE
Publicado no Jornal - O Povo, Opinião, de 17/07/2013.
Texto postado anteriormente no Blog do Marcelo Gurgel
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2013/08/os-impostos-e-morte.html
Texto postado anteriormente no Blog do Marcelo Gurgel
http://blogdomarcelogurgel.blogspot.com.br/2013/08/os-impostos-e-morte.html
Seriam estas nossas únicas certezas. À medida que são celebradas novas maneiras para adiar a morte, cresce o interesse pelo seu estudo. Este criou foros de ciência e ganhou um nome grego: tanatologia (tanatos = morte), aplicado pela médica suíço-americana Elizabeth Kübler-Ross (Zurique, 1926 – Arizona, 2004), pioneira na assistência aos doentes terminais. Desde os Vedas, escritos 2000 anos a.C., até os pensadores modernos, a meta tem sido elucidar o sentido da morte. Sócrates, Platão e Montaigne enfatizaram ser a filosofia um mero estudo desta.
Assim, filosofando, superaríamos o medo que dela têm alguns. O cineasta americano Woody Allen declarou não temê-la, embora não querendo estar presente quando ela chegar! Thomas Mann (1875-1955), alemão, prêmio Nobel 1929, afirmou que, sem o passamento, não haveria poetas. Em verdade, este foi o tema do primeiro texto épico, e do poema lírico inicial da literatura mundial. Longo poema épico, o Gilgamesh data “circa” 700 a.C. E uma das famosas poetisas primevas (iniciais) foi Safo. Seus versos fúnebres ainda hoje ecoam universalmente.
As artes, desde seus primórdios, guardam vínculos e vincos com a morte, e foram funéreas as composições iniciais de Bach, Gluck, Mozart, Beethoven, Schubert, Liszt e Verdi. Contudo, o óbito até há pouco era um assunto interdito nas comunidades ocidentais, quedando escondido atrás das paredes dos hospitais, ou sob as máscaras cosméticas dos esquifes (caixões mortuários) nos velórios. Desde 1969, este assunto passou a ser abertamente debatido graças ao seminal (inspirador) livro Sobre a Morte e o Morrer, da Dra. Elizabeth Kübler-Ross que tivemos o prazer de conhecer em Fortaleza (Ed. Edart, Universidade de São Paulo, 1977).
Estranhamos a omissão do seu histórico nome em matéria dos psicólogos A. Escudeiro e F. Marinho publicada em jornal local (DN, 9/7/2013). Seus dois outros livros foram Questions and Answers on Death and Dying. Ed. Macmillan, New York, 1974, e Death: The Final Stage of Growth (“Morte: o Estágio Final do crescimento”). Ed. Prentice-Hall Inc., Londres. 1975, também traduzidos para o português.
Ano passado, o tema começou a ser encarado filosoficamente nos grupos (“café da morte”) confidenciais e não lucrativos, em 40 cidades norte-americanas. Tais agremiações surgiram há cerca de 10 anos na Suíça e na França (“Cafe mortel”) e estudam tanatologia, inclusive a eutanásia (morte induzida sem sofrimento), questionando as técnicas de reanimação em moribundos desenganados (New York Times, 24/6/2013).
Há muito, neste jornal, vimos visitando esta pauta: 25/6/2007, 13/5/2009, 13/11/2010, com em Qualidade de Morte (5/1/2011), e em 27/3/2013. A morte no Japão tem um verbete específico: “Shuukatsu” – preparar o próprio fim, tendo cuidado até do sepultamento, para não ocupar/onerar outros.
O novelista espanhol Vicente Blasco Ibañez (1867–1928) autor de Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse e Sangue e Areia declarou serem o esquecimento e a esperança as duas forças que ajudam a viver. Talvez mercê da segunda, a última a morrer, os cientistas vêm procurando reverter ou deter o envelhecimento protelando a morte. O Criador ainda não completara Sua criação?
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