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terça-feira, 23 de julho de 2024

MINHA MENINA - Por: Ronald Teles

 

Dr. Ronald Teles - Cardiologista


MINHA MENINA


Olho para ti e vejo um futuro  que ainda não vi,

Na docilidade dos teus trejeitos,

Nos meneios de linda menina,

Que me inspiram quando entristeço,

Me provando que a alegria tem um preço,

Que emana de teus olhos juvenis,

Luzeiros do teu próprio futuro,

Que banham de manhãs 

E ar puro,

Meus pulmões que arfam por este mesmo ar,

Sufocados por dissabores,

Que relevas com salpicada alegria,

Tal sereno lúdico que invade o meu dia,

Arfante por uma chuva ao meio dia,

Tão linda quanto a lua que reina à meia noite,

Então só assim sei que és eterna em mim,

Perfume holoroso de jasmim,

Que asperges sobre cada lágrima,

Que sucede tua saída,

Mas ainda te convida,

A nunca deixar- te de ser minha menina

sábado, 13 de julho de 2024

FÉ - Por: Ronald Teles

Dr. Ronald Teles - Cardiologista


 

Talvez essa febre assalte meu corpo,

Sinto algo velho como se fosse novo,

Pelos eretos em continência,

A tudo sem sentido e sem ciência,

Ânimos acordados,

Por sentimentos profundos,

Buscando em meu âmago,

Respostas aos ardis do mundo,

Ele que se evoca a nos torturar,

Com tantas armadilhas incautas,

Vindo só a atrapalhar,

Essa busca eterna pelo que somos,

Assomos de espantos e encantos,

Por tudo o que sofremos e trilhamos,

Esperando algo melhor de nós mesmos,

Nessa hora de grande temor e medo,

Mergulhamos no " eu" profundo humano,

E sorvemos a fé iridescente,

Que nos faz de novo alma e  gente,

Captando o que é necessário,

Para seguir mais uma vez a frente,

De toda dor que se sente,

Agora acalentada por um coração,

Aquecido e novo,

Certo de um lindo amanhã

terça-feira, 2 de julho de 2024

TERRA - Por Ronald Teles


Dr. Ronald Teles - Cardiologista


 TERRA

Sempre estiveste aqui, ó solo sagrado!

Em que pisou o mais distante ancestral por ti habitado,

Sempre acompanhando dia a dia tuas revoluções sobre o sol,

Que também nossas faces tem queimado,

Hoje suspiras por cuidados,

Pois estes mesmos transeuntes te maltratam, 

Escarnecem do teu verde, águas e céus,

Como se não dependessem de ti,

Ó obra de Deus ignorada!

O castigo se nos apresenta a passos largos,

Em uma revolta da natureza que nos assalta,

Destruindo quem tanto te destrói,

Agora o ser  humano se interroga,

Se aflige e se desdobra,

Para aplacar sua própria estupidez,

Essa que deixará como herança,

Uma terra desolada, deserto de tudo o que teve,

Presente na nostalgia,

Dos que tiveram,

A chance inominada de te ver linda, pujante e brilhante,

Pequena esfera azul,

Solta no espaço sideral,

Abrigo eterno que se desfaz,

Por aqueles que te provocam o mal