Dr.Ronald Teles- Cardiologista |
Bananeira
Desfilavam pássaros como setas divinas, rosas em multicores,
Borboletas que bailavam ao vento,
Aquecidas pelo sol, pertinho de tudo,
Em uma brisa fria,
Misturando tudo em alegria,
No contento divino da criação,
Pródiga em alegrar seus filhos,
Que buscam a satisfação no clamor das grandes urbes,
Mas se rendem à natureza em sua pureza e essência,
Que arremete nossos pensamentos e almas,
Ao lamento do canto de um pássaro,
Ao dia que se queda por trás de um alto do cruzeiro,
Passeia por lindas estradas,
Conventos e mosteiros,
Alçando o criador e sua divindade aos nossos humanos corações,
Que logo se afinam ao sagrado, ao belo e pleno,
Presente de Deus na terra,
A nós que sempre o vemos,
Trazendo uma saudade eterna,
De tudo que ficou para todo o sempre, impresso em nossas retinas.
Dedico este poema aos meus tios Zezinho Almeida e Gilka Toscano