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| Dr. Ronald Teles - Cardiologista |
Rendez vous
Todos os dias, o vento beija as nossas alvas cortinas,
Flamejantes por carícias inesperadas,
Quiçá nossos olhos se encontrassem,
Invejando tamanha coragem,
Neles jazem os problemas da vida,
Que de assalto consomem o tempo ido,
Que não é mais lento,
Posto que avança arredio,
Aos suplícios de mãos não inéditas,
À vontade que agora nós cerca,
Mas se queda sem alimento,
Mais uma vez imitando o vento,
Que beija, mas não fecunda,
Gerando amores mis,
Sem resposta,
Como a cortina que bate na porta,
Que nunca atenderá seu pedido,
Se fazendo muda e indolente,
Como nossos olhos inquietos,
Mas que não enxergam exatamente,
Nosso coração que clama um ósculo,
Jamais recebido,
Pois nunca foi notado
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