Dr.Ronald Teles/Cardiologista |
Nossa pressa pelo mundo nos faz passar por tantas coisas, lugares situações, destinos, em que aprendizados e lições não são assimiladas como deveriam; na verdade somos brindados dia a dia com a paz de Deus em nossas vidas! Temos profissão, temos alimento, temos família, temos teto, temos o amor de nossos queridos! Serão necessárias tantas coisas supérfluas para viver? Muito trabalho, sem repouso, muito dinheiro sem desfrute, muita pompa sem Deus? Santo Agostinho bem disse: "O que é a vida do homem? Senão fumaça que se deixa ver por um instante e logo se dissipa?". Esse interregno entre nosso nascimento e morte é a vida que Deus nos deu para ser escrita com as letras da fé e do amor ao próximo. Temos que ser competentes, devemos nos aprofundar em nossos conhecimentos para servir bem e extender a dádiva do saber ao próximo, a ciência não pode ser encastelada como um hieróglifo incompreensível e abstrato, ela deve se dispor ao ser humano em todas as suas potencialidades. Ao final de suas vida Sócrates disse: "Só sei, que nada sei". Me permitam mais uma vez citar Santo Agostinho, que disse: "O tempo é um vestígio da eternidade". A palavra sagrada diz por São Paulo, que: "Tudo posso Naquele que me fortalece". Nós pobres mortais pelo pecado original, devemos ter humildade, mansidão, zelo pelo presente e fé no futuro, pois ele já foi traçado, mas também espera incrivelmente por nosso livre arbítrio, que nos fará mais ou menos merecedores do paraíso que tanto almejamos, e que está assegurado para os que são justos e retos de coração.