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segunda-feira, 3 de abril de 2023

ROSE E MARGÔ - Por: Ronald Teles

 Dr. Ronald Teles - Cardiologista

Rose e Margô

Não há dimensões para nosso amor,

Nem barreiras no tempo,

Pois nossas almas habitam,

Os raios do sol que nos queimam aqui dentro,

Esse amor,fulcro de luz,

Rapidamente um luzeiro,

Já não cabe em nosso peito,

Que saiba o mundo inteiro,

A força de nossa paixão, 

Ela escorre por nossos olhares,

Ela está em nossas mãos e almas,

Órfãs de nossas carícias,

Ainda buscando nosso derradeiro adeus,

Que nunca acontecerá,

Pois meu beijo no beijo teu,

Decretou a imortalidade de nossos sentimentos, 

Eles nunca serão lamentos,

Posto que batem em nosso peito,

Em um coração perfeito, 

Que agora tornou-se um só.

                      Rose e Margô

4 comentários:

  1. Amor verdadeiro, paixão infinita, união definitiva de seres. Nada IRÁ os separar!!! NADA! FELIZES ETERNAMENTE!!

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  2. Ao folhear as páginas iniciais desse romance do século XX, vertido da mais pura emoção e perfume de um amor verdadeiro,inesquecível, marcante e singular,escrevi emocionado essa poesia,que ofereço aos Drs José Rosemberg (in memorian) e à Dra Ana Margarida Rosemberg. Este Ulysses,através de sua longa viagem pelos oceanos e surpresas da vida encontrou sua Penélope que o esperou pacientemente e lhe presenteou com seu coração singelo,precioso e único

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  3. Muito obrigada, Dr. Ronald! Emocionante seu poema e comentário. Gostei muito da citação de Ulisses e Penépole. Na mitologia grega, Penélope era filha de Ícarios, e fiel esposa de Ulisses com quem teve um filho, Telêmaco. Na Odisséia de Homero, ela é apresentada como a esposa fiel por excelência. Penélope esperou durante 20 anos por Ulisses (Odisseu), que havia ido lutar na Guerra de Troia. Ele guerreou durante 10 anos e levou mais 10 anos perdido nos mares enfrentando o deus Poisedon. Finalmente, o amor venceu. Penélope mesmo sendo muito cortejada, nunca duvidou que seu Odisseu voltaria.
    Entretanto, seu pai pediu para que ela se casasse novamente. Ela preferiu esperar por seu amor. Para não contrariar o pai e usando de artimanha disse que se casaria quando terminasse de tecer uma manta. Astuciosa, durante o dia ela tecia e durante a noite desmanchava. Assim, conseguiu que o tempo passasse e que Ulisses retornasse para os seus braços.
    Bela história de amor!
    Um abraço
    ana margarida

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