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quinta-feira, 20 de julho de 2017

POR: DEBASTIÃO DIÓGENES - POEMA


Dr. Sebastião Diógenes - Tesoureiro da Sobrames-CE

O TOURO DA MADRUGADA



                Soberano no poleiro, o galo canta pela vez terceira.

No vizinho curral, o touro apaixonado muge com afeto.

A vaca malhada ao lado, sonolenta e preguiçosa, responde com a bovídea voz das fêmeas desinteressadas.

                - Vai dormir, touro! ... Não vês que não são horas do nosso costume?!

                Subsiste o silêncio magoado.

Ruminação, apenas, de quem deseja agradar o membro da geração.



Sebastião Diógenes.

                10-03-2017.

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