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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

POR: VICENTE ALENCAR - SONHOS

 
Vicente Alencar - Jornalista e Diretor de Cultura e divulgação da Sobrames-CE
 
SONHOS


Não deixe que os meus sonhos
desapareçam junto a palavras vãs.
Recolha retalhos  dos meus carinhos,
pedaços de minha alma,
e faça-me sentir que o mundo
existe para os enamorados.
Quando acreditei que o luar
é carinhoso com os amantes,
eu pensava no brilho dos teus olhos,
no sorriso aberto do teu rosto
e nos beijos ardentes
que fazem-me feliz!
Não deixe que os meus sonhos
desapareçam
pois assim
morrerei de dor,
de paixão,
de desamor.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

POR: GERALDO BEZERRA - GRAVATA DANIFICADA


 

 Dr. Geraldo Bezerra - Médico e Ex-Presidente da Sobrames-CE

Caricatura - Isaac Furtado


      

                                Gravata Danificada

         Zezão foi ao pemba e Chico Fulô também foi...
     Até aí, nada de novo porque difícil um homem do Orós, solteiro ou mesmo casado, que não frequentasse aquele lugar para se encontrar com as meninas da Minervina, ou seja, as quengas.
     Sucedeu que Zezão, naquela noite, tomou muito mais cachaça do que su-portava a sua lucidez e se transformou num bêbado desses que fazem patifaria.
     Chico Fulô não tinha nada com isso. Elegante, envergando seu inseparável paletó, exibia vistosa gravata vermelha.
     Zezão, que há tempo procurava encrenca, bateu com os olhos na elegância de Chico Fulô que se posicionava todo pachola em lugar onde podia ser visto e também ver tudo e todos. Não era homem de briga, nem de cachaça.
     Zezão, à procura de confusão e conhecendo Chico Fulô como um homem desprovido de qualquer resquício de coragem e valentia, viu ali o adversário ideal para o seu objetivo de fazer correr com medo um cabra qualquer. Aproximou-se, olhou bem na cara do Chico e, num gesto rápido, agarrou a gravata do coitado e com uma afiada peixeira de doze polegadas, cortou-a bem no tronco enquanto dizia:
     - Ora, pra onde vai este negro de gravata, homem? Corre, seu fi-d’ua-égua!
     E o Chico Fulô correu mesmo, quebrando velames, só com o nó da gravata amarrado no pescoço.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

POR: DAVI LOIOLA - LETRAS QUE CURAM



Por: Davi Loiola, em Homenagem ao amigo Sebastião Diógenes



letras que curam



são palavras jogadas na alma

são contos contados com o coração

são poemas de verdade

letras que curam



curam a ignorância

expõem a dor e a alegria

a seca e a chuva

o riso e a lágrima





letras que curam

histórias de joão e joana

crônicas do sertão

textos de Luiz e Sebastião





letras que curam

vindas de doutos doutores

que observam a vida e os seus dissabores

os mortais e seus quefazeres.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

VÍDEO INAUGURAÇÃO DA GALERIA DE FOTOS DOS EX-PRESIDENTES DA SOBRAMES-CE

POR: CELINA CÔRTE - AGRADECIMENTO À DRA. NILZA SARAIVA - INAUGURAÇÃO DA GALERIA DE FOTOS DOS EX-PRESIDENTES DA SOBRAMES-CE FORTALEZA, 30 DE OUTUBRO DE 2013


POR: WILLIAM HARRIS - CONFERÊNCIA "ALBERT SCHWEITZER" - INAUGURAÇÃO DA GALERIA DE FOTOS DOS EX-PRESIDENTES DA SOBRAMES-CE FORTALEZA, 30 DE OUTUBRO DE 2013


POR: JOSÉ WILSON DE SOUZA - GOTAS DE AMOR



 
Dr. José Wilson de Souza - Médico e Membro da Sobrames-CE

GOTAS DE AMOR

Nuvens, cúmulo, pairando sobre a terra
De um solo sedento, a água tão distante...

 Foram-se todos os conflitos e nostalgia. 
As águas caíram como uma cascata
sobre o solo  antes tórrido,  agora  alegria,
 o barro  e a chuva agora  uma só massa

Dessa união nascerão novas flores. Amores.
Um amor inquebrantável,
que na dimensão do tempo poderá  ser efêmero
Mas na sua grandiosidade será interminável!...

Um amor que deixará sementes pra toda vida,
 história do encontro da terra, antes sofrida.
As águas que caíram do céu tornaram a terra abençoada,  
metamorfoseadas que foram em um gota. Imaculada.